segunda-feira, 30 de março de 2009

Mais Rita...

Já falei bastante da Rita no blog, nos posts anteriores e em tudo quanto é ocasião, mas esse post já estava planejado há algum tempo, então lá vai!

Esse último show, Picnic, vi pela primeira vez em São Paulo, em abril do ano passado e repeti agora em Bauru. Achei o repertório maravilhoso! Só sucessos, numa ordem deliciosa, com arranjos belíssimos e algumas surpresas.


Dessa vez tive a paciência de marcar música a música, agora aproveito pra dizer porque cada uma delas é especial pra mim:

Flagra: era uma das minhas músicas prediletas da infância. Gritar o "Cruuuuuuuzes" sempre foi muito divertido!

Nem luxo, nem lixo: "Não quero luxo, nem lixo. Quero saúde pra gozar no final"... E não é o que todo mundo quer?

Saúde: Acho essa letra ótima. E hoje eu tenho certeza que "se por acaso morrer do coração é sinal que amei demais"...

Mutante: É aquela que eu chamo de minha música com toda razão. Sempre foi minha, sempre se encaixou perfeitamente na minha vida, sempre me emocionou. "Ai de mim, que sou romântica..."

Cor de rosa choque: Essa também vem lá da minha infância. De vez em quando sei que passo essa imagem perigosinha de "por isso não provoque"!

Todas as mulheres do mundo: "Toda mulher quer ser amada, toda mulher quer ser feliz!" A parte de se fazer de coitada sou moralmente contra, mas na prática nunca se sabe, as vezes funciona...

Amor e sexo: Poxa, eu amo essa música! Porque a letra é super inteligente, porque é Rita, porque é Jabor e porque a Sonoca a toca sempre no piano!

O bode e a cabra: só pra dar risada de uma versão nada convencional de I wanna hold your hand.

Tão: música nova e adorável... Fala daquelas pessoas que de tão certinhas, tão corretas e tão perfeitas são tão chatas! Super conheço umas assim...

Doce vampiro: fico completamente arrepiada do começo ao fim. A letra é simplesmente perfeita. Tenho tanta vontade de cantá-la para alguém... Canto mentalmente toda vez que a ouço. Nos shows, ela sempre tem um destaque, uma introdução diferente, um instrumento novo. Mas na hora que a Rita solta aquele "venha me beijar", eu desabo, derreto. Emoção pura.

Ovelha negra: tô numa fase muito "não adianta chamar quando alguém está perdido procurando se encontrar". Ótima música pra cantar com toda força, do fundo da alma, até doer a garganta!

Agora só falta você: Ah, todo mundo se identifica com essa música. E o mais gostoso é que quando toca é a hora de levantar da cadeira e sair correndo pra frente do palco. Ficar dançando e olhando pra tudo de perto é tão bom!

Ando meio desligado: "Eu nem vejo a hora de lhe dizer aquilo tudo que eu decorei..."

Mania de você: nem precisa falar nada dessa, né? O que eu curto no show é a dança insana que ela faz, interpretando cada palavra pro pessoal cantar direito. Sim, já percebi que faço a mesma coisa com quase toda música, deve ter saído dessa figura mesmo!

Erva venenosa: ah, como eu conheço esse tipo...

Lança perfume: sempre a música mais pedida e mais gritada. Nesse show, é especialmente emocionante, porque no refrão voam tirinhas de papel prateado pra todo lado. É lindo!

Pronto! Aí está o show!
Ainda tocou Roll Over Beethoven, do Chuck Berry e Vingativa, das Frenéticas.

Mal acabei esse e já estou preparando um outro post com as músicas mais "desconhecidas" da Rita que eu amo. Logo logo posto.

Love Lee Rita


Tomando todo cuidado do mundo pra isso aqui não virar um blog de fã fanática...

domingo, 29 de março de 2009

Os melhores momentos de Orlando

Fui pra Orlando pela primeira vez quando tinha uns quinze anos. Dos 15 aos 20 devo ter ido uma vez por ano, ou até mais, aí cansei da Flórida e fiquei esses quase 10 aninhos sem ir.
Cheguei lá achando que ia ser divertido, sim, mas meio repetitivo, afinal os parques são sempre os mesmos, certo?
ERRADO!
Os parques, em 10 anos, inventaram MUITAS atrações. Tem muita coisa diferente, muita coisa divertida. Fiquei apaixonada por muitos desses brinquedos, como o Soarin no Epcot e o Hulk no Islands of Adventure, novíssimos.
Enfim, vamos lá pras top 3 fotos, escolhidas com muito carinho (e muita dificuldade).

1) Essa aqui pra mim representa a libertação. Cheguei na Disney topando, sim, ir em montanhas russas, com a condição que não virassem muito de ponta cabeça e não fossem daquelas que você vai com os pezinhos balançando.
No segundo dia, já joguei toda essa babaquice fora e fui no Hulk e na Dueling Dragons na Universal, amei tanto que queria ir mil vezes, não parava de falar no assunto.


Mas a top aceleradora de batimentos cardíacos foi essa: Kraken, no Sea World. Na primeira vez, saí rindo muito por ter visto pontinhos coloridos em alguns pedaços do trajeto e por não ter conseguido gritar suficientemente na primeira queda. Obviamente, quis tentar de novo (depois do almoço, mas tudo ok) pra ver se iria conseguir gritar depois de conhecer o que ia acontecer.
Não, eu não consegui...

2) Eu adoro o Mickey, mas... meu parque predileto sempre foi a Universal. Ainda mais agora, com o Islands of Adventure!


Não sei por que, acho a Universal mais charmosa, mais arrumadinha, mais interessante. De cara os personagens lá foram muuuuuito mais simpáticos do que os da Disney (o Mickey, por exemplo, fugiu da gente até o último dia).
Meus prediletos foram: os Simpsons (onde era o famoso De Volta Para o Futuro), a Múmia (fomos duas vezes), o E.T. (que provavelmente acabará em breve), o Shrek, o Hulk e a Dueling Dragons.
Agora entrei no site deles e descobri que logo vamos ter que voltar lá! O Hollywood Rid, Ride, Rockit parece o tipo de brinquedo que me enlouquece... Ainda nem abriu e eu já quero ir!

3) Porque o bom mesmo da Disney é ser criança!
Mesmo tendo ido pra lá pra comemorar nossa entrada na casa dos 30, não tem como não ser criança feliz na Disney!
As musiquinhas, as compras, a mágica, o clima... tudo te leva para aquele mundo perfeito, colorido, de paz, de alegria.
Mesmo com duas amigas super conscientes no grupo (vegetarianas e tudo mais), eu e a Jú não resistimos e fizemos a festa nas guloseimas infantis!


O algodão doce azul que vinha ensacado, o cone gigante de jujubas, os chocolates de todos os tipos, refrigerante no café da manhã, Goldfish a toda hora, mac and cheese, hot dog (do Nathans), Sbarro, donuts e até Taco Bell... Uma delícia!
Isso sem contar os passeios aos supermercados. Nada melhor do que ficar perdida entre aqueles corredores cheios de coisas diferentes... Não só as comidas, mas as utilidades domésticas, a papelaria e, as seções mais amadas: as maquiagens e os remédios!

Bom, vou parando por aqui porque já está me dando muita vontade de viajar...
Qualquer hora posto mais sobre o resto da viagem: a cidade dos velhinhos milionários, a minha ação mais besta como turista e a praia que ferve...

-Deus, se não for atrapalhar, me manda americana na próxima encarnação? Se for na Flórida, melhor ainda!

sábado, 28 de março de 2009

Nights to remember

Bom, deixei passar uma semana e não postei nada...
Tive mais um fim-de-semana perfeito na semana passada: uma noitada cheia de risos, uma experiência novíssima e um final de domingo divertidíssimo, mas conto mais de tudo isso outro dia.
Hoje quero falar de noites inesquecíveis.

Depois de muita história contada hoje e de uma certa distância temporal percorrida, posso falar de duas noites de 2008 que vão ficar pra minha história. E são tão poucas as noites e pessoas que podemos falar que ficarão pra sempre.
Mesmo que eu tenha sofrido um monte depois, e que as manhãs e dias seguintes não tenham sido exatamente como o esperado, hoje consigo ver que tive momentos perfeitos e por isso tenho muito a agradecer.
Engraçado que algumas besteiras totalmente sem sentido acabam tomando muito do nosso tempo e paciência, quando na verdade não passam disso: besteira. Não quero mais perder tempo com isso. Não vale a pena. Não vale o minuto perdido.

O que a gente tem que lembrar e reviver são aqueles momentos que nos tiram do chão, que nos tiram o sentido, e que por mais breves que sejam, chacoalham a sua vida e deixam tudo mais bonito.

Sobre as minhas noites, não posso entrar muito em detalhes, pois nunca se sabe quem pode passar por aqui. Mas acho que o "sinal" que ambas quiseram me mostrar é que é possível amar, que é possível que aconteça comigo.

Depois de muito tempo sem gostar de ninguém, conheci uma pessoa que era tudo que eu sempre quis e nunca soube. Uma pessoa inteligentíssima, divertida, com muita cultura, muitas viagens, muito papo, muito em comum. Me vi encantada como nunca, totalmente identificada, apaixonada mesmo... Só que essa "loucura" talvez tenha me levado à uma empolgação tão nova que acabei exagerando. Acontece. Mas serviu pra quebrar o gelo que se acumulava em volta do coração e a apatia que embaçava o olhar.

Depois de muito muito muito tempo idealizando um amor de criança, tive chance de vivê-lo e foi tudo que eu imaginava e mais. O carinho, as risadas, a dança, o cheiro, o gosto, as coisas que eu sempre quis ouvir e sempre quis falar... tudo como um sonho que se tornou realidade. Um sonho tão perfeito que pedi para um amigo-testemunha me falar no dia seguinte que aquilo tudo era verdade e não ilusão. No fim daquela noite me prometi que, mesmo que não passasse daquilo, eu seria feliz. Não consegui cumprir de imediato a promessa, mas agora já consigo.

Tudo isso porque nesses dias entrei numa onda de desistir.
Covarde sim, mas acima de tudo, cansada.
Resolvi desistir de mim, do meu corpo, das minhas roupas, das minhas investidas, das baladas, dos olhares, das pessoas em volta e tudo mais.
Agora lembrando todos esses momentos percebo que desistir não é o caminho, está longe de ser. Quero mais momentos, quero mais encanto, quero mais amor. E sei que pode acontecer.

Logo há de chegar. Vou voltar a acreditar.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Meu amor pelos cachorros

Hoje estou na chácara. Toda vez que chego aqui me deparo com um amor tão absurdo das minhas cachorras por mim que até me emociono.
Então resolvi falar sobre esse nosso amor... incondicional.

Desde pequena sou louca por cachorros. Sempre quis os meus e custei a conseguir.
Na casa da minha avó tinha um collie todo preto, o Lord, que foi meu primeiro "amor".
Depois dele vieram muitos, de tios, de amigas, de vizinhos, de namorados. Mas nunca o meu.
Meu pai me prometera quando eu completasse 10 anos, depois 12, depois 15 e assim foi me enrolando...
Até que ele comprou a chácara (quando eu tinha 20), encantado com o pomar que faria. Minha mãe, animadíssima com as flores e a horta. E eu, só pensando nos cachorros...

Na primeira chance, fui com a minha mãe num canil e escolhemos meus boxers: Lord e Layka, a melhor cachorra e beijoqueira do mundo.
Na volta pra casa, passei numa feirinha na Bandeirantes e adquiri o carma da minha vida: a Yellow, uma cocker spaniel endiabrada (especialmente hoje).
Tempos depois, adotamos o Beethoven, um dog alemão inacreditavelmente doce, que infelizmente sofria do coração e ficou só 6 anos conosco.
Para o sítio de Pereiras providenciei um lindo pastor alemão, o Zorro. Tão sério e trabalhador que nem parece meu!
Quando num acidente perdemos o Lord, comprei a deliciosa doberman Bwana (que também já se foi) e a coisa mais linda do mundo, a labrador Odara, minha godinha.
Para completar a família veio mais um dog alemão, o Jack Bauer, meu bebezão enlouquecido e brincalhão.

Hoje quando chegamos aqui a Odara quase destruiu o carro de tanto pular pra tentar me ver. Eu mal abri a porta e ela já estava pulando em cima de mim, querendo carinho, querendo brincar.
A Layka estava presa sem querer, e quando foi solta veio saltitante me recepcionar. Toda feliz, toda gostosa, cheia de amor.
Nessas horas eu nem penso: me entrego a elas, sem pensar nas unhadas, na sujeira e nas roupas estragadas. Pulo, acaricio, grito, corro, beijo, danço, me encho de amor.
Ao entrar aqui em casa, a Layka logo se acomoda num sofá que veio do meu escritório de casa e me "chama" pra sentar ao seu lado. Acho a coisa mais linda o jeitinho dela de se deitar e dormir sempre com uma patinha em cima de mim.
A Odara então é a mais sem vergonha! Não desgruda de mim nem um minuto. Se eu entro, ela entra, se eu passeio, ela passeia, se eu durmo ela dorme. Dorme no meu quarto. Na caminha ao lado da minha, de onde ela me olha agora, com aqueles olhos cheios de amor, que me encantam tanto...

Não resisto, vou lá fazer um carinho!
Tchau! Au!

terça-feira, 17 de março de 2009

Como ter o fim-de-semana perfeito

Na quinta-feira, siga sua banda predileta até a cidade de origem da sua família.
Mas não vá sozinha, leve a tiracolo seus pais pra te acompanharem.
Logo na chegada, já visite uma tia e duas primas queridas. Coloque o papo em dia rapidinho, troque muitos elogios, beijos e abraços.
Aproveite que está com um tempinho e se delicie com um sanduíche típico, na lanchonete de quem o inventou.
Se arrume pra balada com toda calma do mundo. Prove todas as roupas da mala, experimente todas as maquiagens.
Pegue uma carona com a sua prima caçula e, mesmo achando muito tarde, respeite os costumes locais sobre os horários de balada.
Pague ridiculamente barato o seu drink predileto. Peça uns 2 ou 3 para aproveitar.
Se descontrole mais do que nunca durante o show. Surpreenda os integrantes da banda, grite com suas músicas prediletas, dance com toda vontade.
Só volte pra casa quando o pé doer.

Na sexta-feira, mesmo com aquela ressaquinha incomodando, acorde cedo pra tomar café.
Depois, visite sua tia mais velha e ouça com amor todas as histórias que ela tem pra contar.
Para mudar um pouco os ares, vá para a casa da sua prima que tem crianças em casa e se ofereça para cuidar do priminho de um ano, que tem espírito destruidor e velocidade impressionante. Saia de lá exausta.
Fechando a noite, passe na casa que mais marcou sua infância e se divirta com seus primos, suas histórias, seus cachorros. Para o primo que não apareceu, faça uma serenata na janela (não que essa parte específica tenha funcionado). Saia de lá os amando um pouco mais.
Ao chegar no hotel, pegue o elevador com o filho da rainha do rock (e sua rainha também). Puxe papo despretensiosamente, com ele e o com o outro roqueiro simpático.
Entre no quarto berrando. Muito.

No sábado de manhã, tome café em meio a todos os roqueiros da equipe da Rita.
Se divirta ao ver seu paizinho sentado perdido entre eles no lobby do hotel.
Espere um pouco pra rainha passar, mas não se desespere caso não aconteça.
Vá almoçar na casa de uma tia muito amada e de primas mais amadas ainda. Ria muito com todas histórias, preste atenção em todas novidades, faça amizade com a nova cachorrinha e saia de lá com o coração feliz.
Passe na casa da melhor amiga da sua mãe, ouça novas histórias e conheça mais uma figura adorável.
Volte pro seu quarto correndo, tome banho voando e passe para pegar todas as primas e rumar para o show.
Ouça no telefone sua mãe e tias enlouquecidas por terem visto a rainha saindo do hotel.
Babe com a voz deliciosa da Rita Lee. Se arrepie com o Doce Vampiro, se emocione com Mutante e corra pra frente do palco com Agora Só Falta Você. Dance as últimas músicas ali, pertinho. Reconheça no palco todos aqueles roadies e técnicos que você viu passeando pelo hotel durante o dia.
No fim do show, espere por ela no hotel. Tire de novo aquela foto ao seu lado. Se impressione mais uma vez com sua simpatia.
Dê algumas voltinhas na rua com as suas primas antes de deixá-las em casa.
Na volta, quando o elevador parar no andar errado, aceite um convite inusitado.
Vá tomar uma cerveja, fumar um cigarro, bater um papo gostoso e vá dormir com a cabeça nas nuvens...

No domingo, enrole um pouco mais na cama, agradecendo a Deus por tudo ter dado tão certo nesses dias tão gostosos.
Volte pra casa bem rápido, se jogue na cama ao chegar.
Acorde pra ir jantar com amigos queridos, rir mais um pouco, tomar mais um café...
E mesmo com a dor de garganta querendo chegar, durma tranquila.
Foram dias mágicos.
Você é feliz.

domingo, 8 de março de 2009

No man is an island...

Pois é... essas são as sábias palavras de um poeta inglês, John Donne.

Lembro do filme "Um grande garoto", com o Hugh Grant, que ele achava que conseguia se sair muito bem sendo uma ilha, não tendo ninguém em volta, morando sozinho, andando sozinho (lógico que no fim do filme ele descobre que é muito mais divertido não viver assim, mas isso não vem ao caso).

Tenho que concordar que é impossível ser totalmente isolado de tudo e de todos, mas ultimamente quero cada vez mais que a Karenlândia se torne uma ilha perdida em meio ao oceano, sinto a necessidade de me isolar um pouco, me reservar, de fechar a porta, de me jogar ao mar.


Como já sei que isso não é viável, resolvi tranformar meu mundo num local controlado, organizado. Vou assumir a responsabilidade pelo housekeeping: vou limpar tudo que é excesso e criar um ambiente saudável, em que seja possível viver em paz.

Me explico já: minha sensação é de que existe muita gente louca por perto.

Já disse o Caetano que "de perto, ninguém é normal", mas quando hoje eu falo "gente louca" não é aquele louco divertido, no qual eu me encaixo e que sempre faz bem. É um louco de verdade, um louco sério, que devia ser medicado ou internado. É um louco meio perigoso...

Não sei se louco é a descrição mais correta, pode ser vampiro também... que faz mal, inveja, copia, que imita, engana, que não tem personalidade, que dá mancada, que machuca, que trai, que é cheio de manias, cheio de pudores, é falso, é manipulador, e por aí vai...

Parando pra pensar, ultimamente deixei um monte de gente desse naipe habitar minha vida e fazer parte do meu dia-a-dia. Agora, tá na hora de por ordem nessa ilha, de mandar embora todo mundo que não presta. Mandar pra longe tudo que faz mal. E quem sai daqui, agora não volta mais. E gente nova vai ter que tirar visto e passar por período probatório pra entrar.

Me assustei ao ver que no fundo eu continuo sendo muito ingênua e acolhendo a todos com todo amor e sinceridade, ignorando sinais de perigo e persistindo em alguns erros.
Preciso ser mais seletiva. Não é bom abrir os braços (e o coração) com tanta facilidade.

Vamos ver se dessa vez eu aprendo... Afinal life's all about learning, não é mesmo?

PS: A foto é de uma ilhota no caminho pra Key West... Tão lindo, tão azul... (e tão longo!)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Fim de férias...

Sim, já estou esperando a van que me levará ao aeroporto.
E esse foi o primeiro momento que consegui parar pra escrever!
Os últimos dias foram uma correria, uma festa sem fim, aproveitei cada minuto... tanto que ao lembrar do primeiro dia aqui parece que foi há taaaaanto tempo atrás...

Seguinte, hoje serei rápida e nos próximos dias conto mais (ou não) de todos pensamentos, descobertas e tals que rolaram durante esses 18 dias.

Primeira coisa: quando você paquera os PAIS da Disney é porque realmente o tempo passou e você não percebeu!

Segunda: há milhões de motivos para amar os Estados Unidos. Listamos vários, inclusive, mas alguns que se destacam claramente são: a praticidade ao lidar com as coisas, a liberdade pra ser o que quiser, os supermercados, o uso de crocs ser aceito socialmente, as porcarias culinárias, os outlets gigantescos, os canais de tv...

Terceira: estar longe do que acontece te dá uma perspectiva muito diferente das coisas, ajuda a tomar decisões e enxergar claramente.

Quarta: eu adoro viajar, mas adoro voltar pra casa também! E é por isso que encerro esse post agora, vou assumir a ansiedade e ficar olhando pra rua esperando a van chegar.

Beijonãomebipamaisporqueacabouocréditodonextel!