quinta-feira, 23 de abril de 2009

Batendo na porta dos 30

Ufa... É isso! Chegando nos 30...

Esse ano o inferno astral até que passou rapidinho e, como sempre, cheio de gripes, alergias e doenças misteriosas (todo ano a mesma coisa).

Serei enfim uma balzaquiana! Com todo prazer e toda aflição que vem com o título.

Tem aqui uma pontinha amarga, ao lembrar do que achei que aconteceria ns 30 quando tinha 20.
Mas de lá pra cá muita coisa mudou. Minha cabeça principalmente.
Aquele caminho de tijolos amarelos planejado virou uma estrada de curvas sinuosas, quase uma montanha russa, intercalando barranco e arco-íris incessantemente.

Passei por um monte de coisas inesperadas e me orgulho de como saí.
Conheci pessoas, lugares, sentimentos que estavam também fora dos planos.
Aprendi muito sobre mim mesma.
Descolei um pouco de autoestima.

Mas talvez não seja assim tão ruim estar tão longe do imaginado, não é mesmo?
Talvez meus 30 tragam um pouco mais de clareza sobre o próximo caminho a seguir.
Talvez eu continue sem saber...

Pra falar a verdade, não sou muito uma birthday person. Não fico esperando, contando os dias, planejando festa, roupa, companhia, presente.
Lógico que tem um ou dois presentes que eu adoraria receber (na verdade encontrar, ver, pegar), mas esses podem vir em qualquer dia e horário que vão valer do mesmo jeito!
Me animei pra festejar agora a noite, com a notícia da visita da minha prima caçulinha.
Vou comemorar como comemoro todo fim-de-semana, sem surpresas.
Dessa vez com poucas e boas pessoas, que quando me cercam, me dão o maior presente do mundo: uma amizade que dá prazer de ver e viver!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Só uma música...

Cansei de tanto procurar
Cansei de não achar
Cansei de tanto encontrar
Cansei de me perder

Hoje eu quero somente esquecer
Quero o corpo sem qualquer querer
Tenhos os olhos tão cansados de te ver
Na memória, no sonho e em vão

Não sei pra onde vou
Não sei
Se vou ou vou ficar
Pensei, não quero mais pensar
Cansei de esperar
Agora nem sei mais o que querer
E a noite não tarda a nascer
Descansa coração e bate em paz

Descansa Coração
Composição: Simons & Marques
Versão: Alberto Ribeiro

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O meu avô

Hoje seria aniversário dessa linda figura, que nasceu há 113 anos.
Meu avô Alfredo infelizmente faleceu quando eu tinha só 2 anos, mas as histórias da vida dele povoaram toda minha infância e guardo com todo cuidado algumas pequenas lembranças de nós juntos bem no fundo do meu coração.
Não devo me aprofundar muito nas histórias, afinal de contas minha mãe as escreve com toda riqueza de detalhes de quem as ouviu do próprio, mas posso garantir que são histórias surpreendentes: cheias de reviravoltas, sapiência, luta, bondade e paixão.

Esse foi um homem que, por causa de um sonho, mandou buscar no Líbano a prima órfã, de 13 ou 14 anos, se casou com ela e criou com maestria uma família de 9 filhos, da qual descendo com todo orgulho.
É o homem que se apaixonou tanto pelo Brasil que "esqueceu" sua língua mãe. Queria ouvir e falar só o português, nunca pensou em voltar.
É o fazendeiro que ajudou tantas pessoas que até hoje quando tocamos em seu nome, ouvimos novas histórias. Sempre emocionantes.
É aquele libanês lindo, alto, de olhos muito azuis e presença marcante, inesquecível.
É o festeiro que reservava mesas no clube pra curtir o carnaval junto com os filhos.
É o fascinado por televisão. Primeiro a comprá-la em Bauru.

E é o meu avozinho que, mesmo doente, ficava comigo no colo e me protegia.
É a lembrança doce.
É um exemplo de vida!
É orgulho.

Amo esse sorriso de carnaval. Dois lindos!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Pro dia nascer feliz

Tão bom lembrar dos dias que nasceram felizes, não?
Tem sensação melhor do que ver o dia amanhecer com o coração cheio de amor?



Me dê de presente o seu bis...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Sobre a necessidade de parecer forte

Por que nós, chicas modernas, SEMPRE temos que parecer fortes?

Por que, pra variar um pouco, a gente não pode fazer como as crianças e abrir um berreiro quando alguém pisa nos nossos pés?
Por que não podemos ser sensíveis e precisar de ajuda como as mulheres que antecederam a queima de sutiãs?


Com tantas que passamos, é mais que natural não querer parar pra sofrer a cada pedra no caminho. Nem quando as pedras são grandes, nem quando provocam tombos, nem quando são atiradas contra nós. Sempre continuamos a andança, com o olhar inabalável mirando o horizonte.

É meu mecanismo de defesa predileto nunca demonstrar fraqueza. Adoro posar de fortona, independente, inatingível.
Sou tão convincente que convenço a mim mesma. Impressionante!

Até que um belo dia, ao assistir mais uma daquelas comédias românticas previsíveis e meladas, me pego chorando ao fim de cada história... E percebo que aqui, bem escondida, tem uma menina sensível, que só está cansada, mas não perdeu as esperanças.

Aí, comecei assim a semana. Não sei se é tpm, se é inferno astral, se foi consequência do filme, ou se é tudo isso misturado, mas resolvi que vou botar a boca no mundo mesmo! Pra desabafar um pouco de tudo que tenho aqui guardado nos compartimentos mais secretos da minha cabeça e do meu coração:

Não quero desistir, quero um final feliz.

Eu fico chateada quando amigas a quem me dediquei por anos somem da minha vida sem explicação. Eu sinto saudade. Eu sei que é bobeira minha, mas sinto.

Eu acho uma merda ter confiado em quem pediu confiança mais de uma vez, só pra poder perder de novo.

Eu tenho saudade da minha "irmã" que foi parar em Londres. Eu sei que ela está feliz por lá. Mas ela faz uma falta absurda aqui.

Eu sofro porque o que eu sempre quis, mesmo tendo voltado pra perto, ainda parece estar longe demais.

E, ultimamente, eu choro com toda e qualquer história de amor...


Que #prontofalei gigante, heim?

domingo, 5 de abril de 2009

Pedacinho de filme

Girls are taught a lot of stuff growing up.

If a guy punches you he likes you. Never try to trim your own bangs and someday you will meet a wonderful guy and get your very own happy ending.

Every movie we see, Every story we're told implores us to wait for it, the third act twist, the unexpected declaration of love, the exception to the rule.

But sometimes we're so focused on finding our happy ending we don't learn how to read the signs.

How to tell from the ones who want us and the ones who don't, the ones who will stay and the ones who will leave.

And maybe a happy ending doesn't include a guy, maybe... it's you, on your own, picking up the pieces and starting over, freeing yourself up for something better in the future.

Maybe the happy ending is... just... moving on. Or maybe the happy ending is this, knowing after all the unreturned phone calls, broken-hearts, through the blunders and misread signals, through all the pain and embarrassment you never gave up hope.

He's just not that into you
Um filme não recomendado para noites de domingo.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Inclassificáveis

No meu iPod tem uma playlist que é minha predileta naqueles dias em que fico pensativa demais, que fico encanando demais e esquentando demais.

Pela falta de identidade entre as faixas e entre os estilos musicais conhecidos, dei à lista o nome de INCLASSIFICÁVEIS.

Nela temos algumas músicas estranhinhas, daquelas que ouvi alguma vez em algum lugar, daqueles clipes estranhos do Axn, do Youtube, do Myspace, etc.

Foi assim que há muito tempo atrás fiquei fã do libanês louquinho Mika, minha descoberta predileta! Inclusive essa semana comecei a acompanhá-lo no Twitter e no Youtube também.

Na mesma lista, temos Nick & Norah's Infinite Playlist, Ok Go, Vive La Fete, Lip Dub, The Ting Tings, Bodyrockers, Yelle, Hot Chip e o queridíssimo Emmanuel Horvilleur, que seria o top da lista FREAK, se essa existisse!



É ótima, vai! Eu saio dançando na hora!