quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Parabéns!


Então, hoje é aniversário da minha grande amiga.

Quem me conhece um pouquinho, não precisa nem pensar.
Quem me conhece bem, sabe quão importante ela é.

Amiga nem começa a definir.

Nós já fomos irmãs, já fomos dupla dinâmica, já fomos amadas e odiadas em conjunto, já brigamos, já choramos, já fomos colegas de classe, fomos isoladas, já fomos o apoio, já fomos o ponto fraco.Já passamos por tantas que hoje nos chamamos carinhosamente de maridas.
Tá na história, nas fotos, nas lembranças, nas famílias... até na pele.


Minha vida não seria a mesma sem ela. Eu nem seria a mesma pessoa, não passaria perto disso.
Outro dia, ao falar sobre mim, descobri que é quase impossível me descrever sem citá-la.

E lá no passado, quando tínhamos só dois anos, de algum jeito a gente percebeu que era pra ficar por perto. Por perto ficamos, por perto continuamos.
A gente mudando e o elo cada vez mais forte, mais claro, mais real.
E não tem tempestade que derrube esse nosso pilar.


Minha amada, não tenho nem como explicar o que eu te desejo.

É tão lindo, tão colorido, tão feliz!

Que você tenha o melhor aniversário de todos os tempos!
Porque se você estiver feliz, assim estarei.

#prontochorei

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sonho de aniversário

E não é que eu descubro que no dia do meu aniversário (26/4), em Paris, vai ter show do Mika?

Podia ser mais perfeito?
Podia sim, podia ainda ter ingresso pra vender. Já esgotaram!
UPDATE DAS 13:03 - INGRESSOS COMPRADOS!!!!

Eu queria muuuuuuuuuuuuuito! UHUUUUUUUUUUUUUU




E tem uma historinha que eu não contei nos relatos da viagem...
Comecei a ouvir Mika direto há uns anos atrás, no carro da Lê.
Sempre que tocava Love Today a gente descontrolava, colocava o som no último volume, cantava e dançava loucamente. Sempre. E quase sempre rolava um repeat, tamanha a euforia causada pela música.
Em alguma das viagens pela Alemanha, logo no começo, tocou Mika. Tocou Love Today.
A Dani estava dirigindo, a Lê de co-pilota e eu no banco de trás.
Cantamos daquele jeito "de sempre". Gritamos, batemos palmas, levantamos as mãos. Como se fosse qualquer caminho pro shopping Morumbi ou pro Pain et Chocolat. Esquecemos a Alemanha, a distância, a saudade.
Pra mim, aquele foi um momento de felicidade plena.
Tanto que depois, vesti meus óculos escuros e chorei só um pouquinho...


Será que em Paris tem cambista? QUEM PRECISA DE CAMBISTA? SÓ PRECISO DE UMA AMIGA COM BONS CONTATOS! VALEU, FÊ!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Eu e o Carnaval

Eu sei que entre a Família Neme o carnaval sempre foi uma festa. Sei que meu avô sempre reservava as melhores mesas do clube, levava todos os filhos, cantava, dançava e sorria. É significante no Fator Neme gostar de uma bagunça.

Meus primeiros carnavais foram no interior... Carnaval de salão, com marchinhas, fantasias, confete, serpentina e primos, muitos primos.

As fantasias desconfortáveis nunca foram muito meu forte, então com o passar do tempo essa festa foi perdendo a graça pra mim. Até que, na adolescência, alcançou seu ápice: eu fugia do carnaval. Viajava sempre para algum lugar fora da rota dos foliões, das músicas e de tudo que se relacionasse.

Quando eu fiz lá meus 18 anos, nutria uma paixão violenta pela Bahia, especialmente por Salvador, suas ruas, seu povo, seu sol, seu mar.
Ia pra lá duas vezes por ano, nunca em fevereiro. O carnaval era o "elefante na sala". Ele sempre estava em peso lá (dãh), mas eu fazia um esforço para ignorar.

Até que um dia não deu. O "elefante" ia desfilar na porta do meu hotel. E as minhas amigas baianas (pessoas espetaculares) reservaram para o xodó delas (meu pai) a mesa com a melhor vista para o tal do evento.
Ok, eu fui... Suuuuper relutante. Afinal, grande porcaria esse Farol Folia pra me tirar da minha paz.

Todos aqueles grandes artistas que eu fazia questão de não conhecer passaram ali na minha frente. Sim! Passou o da bandana, o louco fazendo coreografia de tartaruga, as bandinhas da moda daquele verão, o louco do Brown (esse eu até curtia) e, enfim, o tal do Araketu.
Na hora desse último passar (e liberar a avenida pra eu poder ir até o Mercado Modelo), acreditem, o trambolho do caminhão quebrou.
O coitado do vocalista ficou lá fazendo graça, cantando o repertório inteiro, e surpreendentemente eu já sabia várias daquelas letras. Mesmo assim, cansei. Estava virando as costas quando ouvi o convidado que era chamado a cantar: Djavan.
Ele estava hospedado lá no Othon para um outro show, no final da semana.
Tá bom, vai, eu fico mais um pouco...

O que aconteceu em seguida foi um encantamento tão grande que me arrepia até hoje.

A voz doce do Djavan ecoou... Pai e mãe, ouro de mina...

Olhei pra baixo e vi o delírio das milhares de pessoas que presenciavam aquilo, olhei pro lado e vi o mar azul ao entardecer, o céu colorido, senti o calor baiano queimando e o vento no rosto.
Tinha como não me entregar?
Me entreguei.

Ao sair, a banda foi cantando Ô meu pai, eu tava no Ara, meu pai...
E aí eu decidi: esse ano eu volto no carnaval. Ah, se volto...

Aí todo mundo sabe que eu voltei, né? E voltei por uns 6 ou 7 anos. Mas essas são histórias que eu conto em outros posts. Porque tem história pra caramba...

Ainda é difícil não ir pra lá no carnaval.
Esse ano vou fazer plantão na frente da tv e pular por aqui mesmo.
Não tem o mesmo gosto, mas sei que se fechar os olhos, eu vou pra lá sim...

Chame chame chame chame gente...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A noite perfeita...

Bom, resolvi voltar aqui só pra eternizar uma questão que me fizeram lá no Formspring.

Como eu me inspirei pra responder, chorei até e provoquei lágrimas nas amigas, vou copiar a resposta aqui, já que acho que o blog tem muito mais chances de sobreviver que o Form.

Uma noite perfeita? by deinhaff

Teve uma noite mais que perfeita.

Começou na poltrona de casa, na frente da tv, decidida a não sair.

De repente, lá pela meia-noite, tocou meu celular, era minha melhor amiga e chamando com urgência pro Na Mata. Que se eu confiasse nela, iria. E com a melhor roupa. E rápido.

Não questionei. Em 10 minutos, banho, em 5, roupa, mais 10 de caminho e cheguei. Ela me esperava na porta. Me aconselhou uma dose de vodka antes de entrar.

Ao passar pela porta da pista, meu coração disparou. Ali estava o objeto do meu afeto de tantos e tantos anos. Aquele que eu não encontrava há pelo menos 10. Aquele que nunca saiu dos meus sonhos. Aquele primeiro amor, platônico, inocente, imaculado.

O abraço do reencontro quase me provocou um infarto. Era emoção demais pra caber em mim. Cada vez que eu olhava em sua direção, sentia aquele êxtase louco, aquele frenesi que eu não sabia como lidar.

Detalhar mais daí pra frente, é apertar demais o coração.

Mas posso confessar que realizei o que sempre sonhei, ouvi o que sempre quis, descobri que tudo era muito melhor do que sempre imaginei, abracei, beijei, desacreditei.

Pedi pra testemunhas me dizerem, no dia seguinte, que aquilo era verdade.

E quando cheguei em casa, me prometi: mesmo que aquela história parasse por ali, eu seria feliz.

E a história parou. Já faz um tempo.
Mas até hoje, quando no meio do show eu olho lá pro fundo da pista, é ele quem procuro.
E se toca Enjoy the silence, é pra essa noite que eu viajo.


Snif...