Até aqui errei muito
Acertei algumas poucas vezes
Amei, odiei e não invejo ninguém
Por não ser eu.
São os erros que nos tornam
Dignos de amor.
Cai do passado no presente
E fiz de mim aquilo que nunca soube.
O que podia fazer por mim não fiz
Enganei a mim sobre mim
E me tornei reconhecido
Pelo que não sou.
A razão nunca foi paraíso
Mas sempre protegeu do inferno
Das certezas incertas.
Nunca consegui ser o que não fui
E por isso pouco me restou.
**
Luiz Mendes
28/02/2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário