domingo, 20 de setembro de 2009

Direto de Paris

De todas minhas chegadas tumultuadas em viagens, essa vai ficar pra história...
E não é que eu chego em Paris exatamente no dia da TecnoParade (mais conhecida por nós como Parada Gay)?
Então, lá estávamos nós, paradas há horas no trânsito, ainda distantes do centro da cidade, sem nenhum sinal do humor que sempre foi nossa marca registrada.
Com o passar do tempo (e dos euros no taxémtro), resolvemos rir. E tirar fotos. E rir mais um pouquinho. Aí quando vimos já estávamos perto de todos aqueles lugares que tocam nosso coração. As esquinas dos nossos apartamentos, os mercados, os cafés, os caminhos.
Falar que eu me senti como um filho voltando pra casa é exagero. Me senti como uma pessoa que reencontra um amante, aquele que te tira o fôlego e mexe com todos seus sentidos.
Assim é Paris. Uma vez que você olha ao seu redor, tudo mais perde a importância.É mágico. Juro. E acho que todo mundo fica assim, estupefato. Basta olhar a quantidade de máquinas fotográficas penduradas nos pescoços. Não há cidade como Paris pra ter tanto fotógrafo. Me divirto vendo todas as máquinas, lentes e tripés desfilando. E os pobres operadores se jogando no chão e fazendo malabarismos para tentar captar o que talvez ninguém tenha captado antes.
Deixamos afoitas as coisas no hotel e saímos pra reencontrar as ruas cheias, movimentadas.
Sábado, um sol delicioso, todo mundo cor seu sorvete Berthillon na mão. O meu, sempre clássico, morango e chocolate.
De noite, mais voltinhas, o Marais fervendo de gente estranha, de gente louca, de turistas enlouquecidos e de parisienses adoráveis.
Adorável mesmo é o jeito deles de assumir que grande parte da graça da cidade está em assistir as pessoas passando. Não tem sequer uma cadeira de costas pra rua. A diversão é assistir. Posso falar que é uma atividade espetacular. Cada "coisa" que passa... Inacreditável.
Hoje descobrimos o Salon des créateurs de mode, um espaço como era o começo do Mercado Mundo Mix, de moda moderna.
Me encantei com um acessório que estava fazendo o maior sucesso entre as francesas.
Vou levar a moda pra casa!

Um comentário:

Fê disse...

Hahahahahaha
Se não tem bizarrice, não tem "nóis"
A gente atrai... só pode!!
Posta sempre que der... amoooooo!!
Bjobjobjooooooo