sábado, 28 de março de 2009

Nights to remember

Bom, deixei passar uma semana e não postei nada...
Tive mais um fim-de-semana perfeito na semana passada: uma noitada cheia de risos, uma experiência novíssima e um final de domingo divertidíssimo, mas conto mais de tudo isso outro dia.
Hoje quero falar de noites inesquecíveis.

Depois de muita história contada hoje e de uma certa distância temporal percorrida, posso falar de duas noites de 2008 que vão ficar pra minha história. E são tão poucas as noites e pessoas que podemos falar que ficarão pra sempre.
Mesmo que eu tenha sofrido um monte depois, e que as manhãs e dias seguintes não tenham sido exatamente como o esperado, hoje consigo ver que tive momentos perfeitos e por isso tenho muito a agradecer.
Engraçado que algumas besteiras totalmente sem sentido acabam tomando muito do nosso tempo e paciência, quando na verdade não passam disso: besteira. Não quero mais perder tempo com isso. Não vale a pena. Não vale o minuto perdido.

O que a gente tem que lembrar e reviver são aqueles momentos que nos tiram do chão, que nos tiram o sentido, e que por mais breves que sejam, chacoalham a sua vida e deixam tudo mais bonito.

Sobre as minhas noites, não posso entrar muito em detalhes, pois nunca se sabe quem pode passar por aqui. Mas acho que o "sinal" que ambas quiseram me mostrar é que é possível amar, que é possível que aconteça comigo.

Depois de muito tempo sem gostar de ninguém, conheci uma pessoa que era tudo que eu sempre quis e nunca soube. Uma pessoa inteligentíssima, divertida, com muita cultura, muitas viagens, muito papo, muito em comum. Me vi encantada como nunca, totalmente identificada, apaixonada mesmo... Só que essa "loucura" talvez tenha me levado à uma empolgação tão nova que acabei exagerando. Acontece. Mas serviu pra quebrar o gelo que se acumulava em volta do coração e a apatia que embaçava o olhar.

Depois de muito muito muito tempo idealizando um amor de criança, tive chance de vivê-lo e foi tudo que eu imaginava e mais. O carinho, as risadas, a dança, o cheiro, o gosto, as coisas que eu sempre quis ouvir e sempre quis falar... tudo como um sonho que se tornou realidade. Um sonho tão perfeito que pedi para um amigo-testemunha me falar no dia seguinte que aquilo tudo era verdade e não ilusão. No fim daquela noite me prometi que, mesmo que não passasse daquilo, eu seria feliz. Não consegui cumprir de imediato a promessa, mas agora já consigo.

Tudo isso porque nesses dias entrei numa onda de desistir.
Covarde sim, mas acima de tudo, cansada.
Resolvi desistir de mim, do meu corpo, das minhas roupas, das minhas investidas, das baladas, dos olhares, das pessoas em volta e tudo mais.
Agora lembrando todos esses momentos percebo que desistir não é o caminho, está longe de ser. Quero mais momentos, quero mais encanto, quero mais amor. E sei que pode acontecer.

Logo há de chegar. Vou voltar a acreditar.

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