segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aerosmith

Superar expectativas.
Como é raro, né?
Pois é, foi o que aconteceu sábado.
Um show que eu fui sabendo que seria excelente conseguiu ser MUITO mais do que eu esperava.
Sensação indescritível, de uma realidade tão melhor que o sonho.

Dentre todos os mega shows que apareceram por aqui, Aerosmith era O show que eu queria ver e nunca consegui.
(pausa: as seguintes declarações são simplesmente minhas opiniões e meu gosto)
Eu curto U2, acho legal o mega show, mas me incomodo com o Bono. Eu não gosto de gente politicamente correta que quer salvar o mundo, não vejo graça, prefiro um roqueiro mais tradicional e estragadinho.
The Police é excelente, mas não é meu perfil.
Madonna eu até queria ter visto, mas depois de saber dos atrasos e da falta de organização, deu preguiça.
Pearl Jam (há anos atrás) eu teria curtido muito, mas briguei com o namorado no dia e joguei os ingressos pela janela.
Enfim, não consegui ver o show do Aero aqui em 2007, porque tinha acabado de voltar da temporada em Paris e ainda estava perdida, mas o desejo ficou...


O show sábado foi ESPETACULAR.
Não consigo descrever muito bem, porque fiquei em choque.
Não consegui falar, piscar nem cantar nas primeiras músicas. O encantamento não deixou.
Deixei as ondas de som me levarem pra longe e viajei no brilho da capa do Steven Tyler.
Esse, por sinal, é um show à parte. Surpreendente. Que presença de palco, que carisma, que pique louco! Apaixonei.

O setlist foi PERFEITO! Se eu tivesse escolhido não seria muito diferente (eu só colocaria Hole in my soul). As letras, os acordes, os solos do Joe Perry, tudo enlouquecedor.

Lá pelo meio do show, me senti a maior fortona. Eu já tinha passado por Falling in love e Dream on sem chorar.
Então o Steven veio pra frente do palco e começou a cantar à capela There goes my old girlfriend...

Ui. Meu coração deu aquele sinal de aperto... Todo o estádio cantando junto.
So baby what's the story...

Ai ai ai. Eu tinha esquecido. A pior pra mim sempre foi What it takes.
Tell me what it takes to let you go
Tell me how the pain's supposed to go
Tell me how it is that you can sleep in the night
Without thinking you lost everything that was good

Quando chegou o refrão, eu já estava olhando pra lua cheia, vendo tudo embaçado e deixando as lágrimas rolarem como quisessem. Foi mágico.
Tell me that you're happy that you're on your own
Tell me that it's better when you're all alone
Tell me that your body doesn't miss my touch



Inesquecível.

Thank you, Steven, you rocked my world. Big time!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Minhas modelos

Não, eu não trabalho com Giseles e afins.
Trabalho com gente muito mais divertida.
Fotografo gente que eu conheço desde sempre.
Gente que depois rouba a máquina das minhas mãos pra me fotografar também.
Modelos que se encontram na casa da amiga, uma leva o Prosecco e a outra leva a maquiagem.
Todo mundo ataca de rir. Inclusive a fotógrafa.
Fotografo gente que me acompanha na balada.
Os rostos que sorriem ao meu lado.
Fotografo minhas companheiras de viagem.
Esqueço das paisagens e me dedico aos olhos amigos.

Hoje é o aniversário de uma delas, da minha Marilyn Monroe pessoal. Que além de toda beleza fotográfica, tem uma luz e uma energia que não se explicam.



Será que elas sabem que me fazem tão feliz com isso?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Milano

Nesse domingo, ao assistir a festa dos italianos em Milão pela vitória da Inter na Champions League, lembrei dos dias e das sensações de lá.

Chegamos (eu e Dani) em Milão num fim de tarde. Como já era de costume, nos perdemos um pouquinho para encontrar a Central de Turismo e começar a busca por um quarto pra ficar.
Passamos por ruas charmosas, vitrines deslumbrantes e encaramos um trânsito daqueles bem paulistanos.

De tudo que eu conheci fora daqui, Milão é a cidade que mais se parece com São Paulo. Não sei explicar exatamente o porquê (pode até ser pelo trânsito), mas me senti em casa nesses primeiros momentos.

Enfim, enquanto nos perdíamos passamos por uma ruazinha que simplesmente atravessava a Galleria Vittorio Emanuele. Primeiro desbunde. Que luxo! Que grandeza!

Depois, ainda sem saber ao certo onde estávamos (isso que dá obedecer cegamente o GPS), estacionamos a máquina num local proibido e corremos para a plaquinha da Central de Turismo que vimos de longe. Porém, portas fechadas. A rua terminava numa praça, e tinha mais uma plaquinha ali, com uma escada rolante. Fomos correndo, já meio tontas depois de tantas voltas... e demos com a cara na porta de novo. Fechado.

Quando levantamos o rosto, com aquele suspiro exausto, perdi o ar. Perdi total e completamente o ar. Respirar virou secundário se comparado à beleza que eu via: eu estava olhando o Duomo pela primeira vez.
Não sei se foi a surpresa, não sei se foi o tom de azul do céu, não sei se foi a imensidão daquela construção, não sei se foi pura e simplesmente uma manifestação da minha fé. Sei que nunca, NUNCA mesmo, fiquei tão estupefata. Era muita beleza pros meus olhos. Era muita energia pro meu coração.


Naquele dia não conseguimos passear por ali, afinal nossa máquina estava ali correndo risco de multa. Pegamos aqueeeeele trânsito pra chegar na ZN milanesa, onde era nosso Ibis. Jantamos no hotel mesmo, uma pasta congelada (sacriléeeegio).

No dia seguinte, ônibus e metrô até a Piazza Del Duomo. Tomamos o cappuccino mais caro da vida. Mas também, com aquela vista, quem iria reclamar?

A visita ao Duomo foi algo surreal. Lembro de lágrimas e mais lágrimas caindo, sem dor, sem controle.
Beleza e grandeza por todos os lados. Arte, fé, conforto.
A energia só é semelhante à que eu senti em Fátima e na Capela da Nossa Senhora da Medalha Milagrosa (em Paris). Poderosa. Palpável.

Seguimos o passeio para as galerias, lojas e cafés. Tudo espetacular, inclusive um vendedor da Dior (da La Rinascente) que nunca vai sair do pensamento...

Sentamos para o tradicional people watching. E foi então que eu percebi que ali nós éramos provavelmente as únicas mendigolândias de tênis e mochila.
Nunca vi tanta Vuitton nova desfilando. Nunca vi tantas botas de cano alto. Nunca vi tanta gente elegante. E tanta gente naturalmente bonita. Uau. Que cidade!


Tem mais um episódio noturno em Milão, em que eu saio de vestido e botas de salto pra combinar com a cidade, ando quilômetros no bairro errado e sou resgatada quase aos prantos por um motorista português muito gente boa, mas isso é história pra outro post, esse já ficou longo demais!

Arrivederci.

Pra variar, reclusão

Bom, como se pode perceber pelo teor do post anterior, nesse final de semana resolvi inovar geral e não coloquei o pé pra fora de casa das 16 horas de sexta até às 7 da manhã de hoje.
Raro, muito raro...
Mas necessário de vez em quando, né?

Para compensar, resolvi fazer a maior maratona televisiva já vista na história desse hd player!



Foi uma delícia!
Os filmes são excelentes (tirando Gamer, que me conduziu ao sono profundo).
Os finais de temporada de Grey's e Brothers me deixaram boquiaberta (e chorosa, lógico)!
Sonoca não cansa de 24 horas, vimos meia temporada em dois dias!
Gargalhei como sempre com Tbbt e Two & a Half.
E... me preparei pro Series Finale de Lost... Que triste!

Como é que eu vou viver sem eles?


Ai ai ai...

sábado, 22 de maio de 2010

Apática

E aí que eu não vejo mais graça em nada.

Não me animo pra nada.

Meu tom de voz baixou.

Meus olhos ardem constantemente.
Se enchem de lágrimas facilmente.

Eu nunca me senti tão só.

Os motivos são tantos...
De longe tão pequenos...
Mas o estrago está feito.

Não sei de onde tirar energia.
Não sei onde posso pegar impulso.

Enquanto isso eu afundo.

Enquanto isso alguns se preocupam.
Alguns questionam o porquê.
Alguns devem comemorar, tenho certeza.
Tantos outros não se importam.

Mas eu não ligo.

E, em meio a tanta lembrança, lembro dele como quem tirou a minha graça de vez.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Eu, hoje

Então, pra variar resolvi escrever pra ver se passa.
Cortei todos os meios de comunicação com quem achei que devia. Está na hora de evoluir, de andar, de olhar pra frente.

Na maior parte do tempo, eu vou muito bem.
Estou com aquele sentimento de quem tem algo bom a caminho, aquele friozinho na barriga que dá a dica de que algo muito bom vai acontecer.
E algo bom tem mesmo que acontecer. Até a astrologia concorda. Está na hora de Saturno sair da casa do amor (seja lá o que isso signifique).

De vez em quando, porém, me dá uma loucurinha e eu fico obcecada com uma só pergunta. Por que será que ele me deixou passar?
Eu não me deixaria!



Fugiu com a minha pa a a a a a az....

terça-feira, 4 de maio de 2010

That was just a dream....

Hoje eu acordei de um sonho perfeito.
Daqueles que quando você se dá conta que era só sonho, fica brava por ter acordado.

Engraçado, foi tão real...
Eu senti o cheiro do apartamento de Paris.
Eu senti o braço dele sobre a minha cintura.
Vi o par de óculos no criado-mudo.

Estava desconfortável, aquela cama sempre foi meio estranha.
Mas estava animadíssima para enfim andar pela cidade com ele.
Para colocar em prática toda aquela paixão que sempre compartilhamos e que sempre discutimos tanto.
Eu já estava pensando no que fazer pro café da manhã.

Quer saber mais? Estava tocando música.
Tocava ABBA. The winner takes it all.
E eu sabia que naquele dia que começava a vencedora era eu.

Hoje doeu acordar.



Capela da Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, na Rue du Bac. Um dos nossos elos. Um dos nossos motivos.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O dia 26/4/1979

Foi uma semana pra marcar a vida.

Salim tinha ordenado exames diários de estriol, em São Paulo, exames que mediam o bem-estar do nenê que esperávamos, com tanto amor. Todas as noites, dezenove horas, se tanto, saíamos de Jacareí e rumávamos pra São Paulo. A Dutra sempre se manteve amiga e, no prazo de uma hora, já estávamos em algum restaurante, antes de passarmos a noite no apê da Praça 14 Bis. Cedinho, éramos os primeiros a chegar ao Laboratório Delboni-Santos, na Av. Brasil, esquina com a Nove de Julho. Em geral, nem funcionários tinham chegado. Eram sempre os próprios médicos que nos atendiam e faziam a coleta de sangue.

Após, Dutra novamente e trabalhar. Osvaldo, na Inquibrás. Eu, no Verdinho. Era uma quarta-feira e eu sonhava poder ficar e dormir em casa, para assistir a um documentário sobre os grandes jogadores de futebol do passado, que a Globo anunciava a cada intervalo da programação.

Dengosinha e mimada, telefonei ao Salim, se podia deixar de fazer o exame na quinta-feira; estava tão cansaaaaadiiiinha... Silêncio na linha. Ah, balancei meu médico. Ainda silêncio. De repente, trovejou, com aquela voz forte e metálica: “ Não tenho nada com seu cansaço. Tenho com a criança. Faça o exame amanhã."

Engoli os sapos todos, e, à noite, novamente Dutra.

Combináramos Osvaldo e eu de vigiar os gastos e evitar ir a restaurantes mais sofisticados. Assim ele parou em frente a uma cantina, onde, pra meu espanto, dois funcionários se apressaram a abrir as portas do carro: um do meu lado e, outro, do dele. Pelo visto, a contenção de gastos fora para o brejo.

Comemos, bebemos vinho tinto – ah, meu médico era totalmente diferente dos de hoje, pois aconselhara para minha dieta vinho tinto, cuja provisão o Osvaldo fizera, com o máximo gosto. E minha dieta era dieta, mesmo. Nada de pães e açúcares durante toda a gravidez.

Dormimos no apezinho e, de manhã, me submeti ao exame de sangue, conforme o previsto. Depois,, Jacareí, com nossos afazeres habituais. Osvaldo na Inquibrás. Eu, nas aulas. No dia seguinte, entraria no nono mês. E, a partir daí, não poderia dirigir. Às cinco horas, telefonamos para o Laboratório: essa era a rotina. Depois comunicar ao Salim o resultado. Quando ouvi o índice, tremi. Fiquei sem coragem de falar com meu exigente médico. Osvaldo se encarregou da tarefa: sabem como é meu marido: o pai da calma e da diplomacia.

-- Como vai, Salim? Está pronto para o casamento? (O Salim fora convidado para uma festa de casamento, que seria às dezenove horas.) Que bom! Boa festa para vocês. Ah, o exame? Pois é! Deu 4.

De onde eu estava, ouvi os trovões, raios e pedradas. A malinha estava pronta. Dutra novamente. Coração preocupado. Eu, mão na barriga, no esporte a que me acostumara: contar as mexidas do bebê.

1, 2 ... 5 ... 21 ... 82...

Chegamos ao Hospital Santa Luzia, da Sta.Casa de SP. Uma comissão de frente nos aguardava. Salim, todo bonitão, de terno e colete, e seus assistentes, nada menos que professores da Paulista, convocados às pressas, porque os residentes estavam em greve. O Salim mal olhou para o Osvaldo e foi coordenando: “Vá fazer a internação da Sônia.” Pegou-me pelo braço e nem sei como, já estava na maca para ser examinada. Perguntou, ansioso. “O bebê mexeu, durante a viagem?” Disse que sim. “ Quantas vezes?” Respondi o número que pode parecer absurdo:”168. “ Ele pôs a mão em minha barriga e meu bebê, como sempre colaborando, deu mais uma mexidinha. Salim: “ Graças a Deus” . Daí para os preparativos de urgência e cesariana: “Dêem um calmante pra ela” Lógico, era o mandão do Salim. “ Não quero dormir”, reagi. E ele, fazendo troça:”Ah, ela quer conversar com o maridinho...” Todos riram, até eu.

O telefone tocou: quem poderia imaginar que era meu irmão, contatando o Salim, pra saber de nós? Parece inadmissível, mas o Salim atendeu ao telefone na sala de cirurgia. Quem conheceu o Nassib sabe como ele era persuasivo.

Às 21.45h minha flor veio ao mundo. Era 26 de abril de 1979, uma quinta-feira. Osvaldo ligou para o Nassib e anunciou: “ A Karen nasceu” Era uma homenagem ao meu irmão, que achava lindo esse nome.

O pediatra, que há vinte anos não dava plantão, estava encantado e ma trouxe no colo. Vi um pezinho rosa de cetim e beijei-o com adoração. O bebê parecia um sonho pintado de rosa: pele, unhas, rostinho mais lindo. E olhos azuis. Se eu fosse fraquinha e tão romântica como os livros que amei ler, era a hora certa de desmaiar. Mas, lógico, preferi ficar naquele sonho real, em cores suaves e inesquecíveis.


- Mamãe -

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A tal da Tati

Já há um bom tempo acompanho os textos da Tati Bernardi.
Muitas vezes, ela diz o que eu quero dizer e não tenho coragem.
Algumas outras, ela simplesmente consegue colocar em palavras aquilo que eu tentei e não consegui.
Sei que ela tem frases incríveis e textos deliciosos de ler.
Eu me identifico bastante, então aí vão os links pra quem quiser encontrá-la:

Site
Crônicas com Endereço
Twitter Oficial

Twitter Citações

"Temos um problema geográfico. Você quer abraçar o mundo e eu ficaria contente em abraçar você."

Strange days...

Fiz uma pesquisa.
A semana passada não foi tranquila para NINGUÉM.
Que onda foi essa, heim?
Credo!
Sai pra lá, apocalipse!

A estrada certa

Cheguei a um ponto em que reconheço algumas histórias, algumas pistas e sei farejar com alguma facilidade situações que me trarão algum sofrimento futuro.

Tirando aqueles poucos que podem tudo, outros poucos se aproximam.
E com a mesma facilidade que vêm, vão.
A maioria nem deixa vestígio.
Mas aí aparece aquele. E você percebe de cara que ele é o tipo que deixa cicatriz.
Mesmo assim, segue.
Acredita. Confia. Ouve. Sonha. Tenta. Se entrega. Muda. Vira de ponta-cabeça. Sonha mais.
Planeja. Chama. Canta. Atende. Dança. Escreve. Declara. Investe. Sonha mais um pouquinho.

Todas as placas da estrada avisam: CUIDADO.
Mas você não quer nem saber. Quer seguir correndo. Quer o frio na barriga, quer curvas perigosas, quer ultrapassagens proibidas.

De repente seu dia derrapa. E à beira do abismo, você resolve olhar pra baixo com frieza.

Que bom! Parabéns! Você está exatamente onde não queria.

Dessa vez eu acerto. Corto antes de me machucar.
Ponto pra mim.
Ponto pra taurina. Ponto pra racional.

Vieram outras ondas pra me distrair.
Alguns incêndios bravos pra apagar.
Toquei as músicas mais felizes.
Dei risada da situação.
Fui pra noite, ver outras caras.
Outros olhos. E outra boca.
Fui segurando as pontas.
Vai ficando mais tranquilo.

Não sei ainda se vai restar um gosto doce ou azedo.
Não sei se vai restar qualquer coisa.

segunda-feira, 22 de março de 2010

E todo mundo que incentivou a loucura, ficou sem graça e se retirou.
Todo mundo ficou sem ter o que falar.

Eu fiquei sem saber o que fazer. Não consegui discutir com ninguém, nem comigo, se a dor que eu senti foi real, proporcional.



- Posted using BlogPress from my iPhone

domingo, 21 de março de 2010

Domingo

E aí que eu achei uns bons motivos pra chorar.

Só faltava a trilha sonora.

Então aproveito o ingresso do Aerosmith em mãos pra me entregar...



Ah, a dominguite...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Parabéns!


Então, hoje é aniversário da minha grande amiga.

Quem me conhece um pouquinho, não precisa nem pensar.
Quem me conhece bem, sabe quão importante ela é.

Amiga nem começa a definir.

Nós já fomos irmãs, já fomos dupla dinâmica, já fomos amadas e odiadas em conjunto, já brigamos, já choramos, já fomos colegas de classe, fomos isoladas, já fomos o apoio, já fomos o ponto fraco.Já passamos por tantas que hoje nos chamamos carinhosamente de maridas.
Tá na história, nas fotos, nas lembranças, nas famílias... até na pele.


Minha vida não seria a mesma sem ela. Eu nem seria a mesma pessoa, não passaria perto disso.
Outro dia, ao falar sobre mim, descobri que é quase impossível me descrever sem citá-la.

E lá no passado, quando tínhamos só dois anos, de algum jeito a gente percebeu que era pra ficar por perto. Por perto ficamos, por perto continuamos.
A gente mudando e o elo cada vez mais forte, mais claro, mais real.
E não tem tempestade que derrube esse nosso pilar.


Minha amada, não tenho nem como explicar o que eu te desejo.

É tão lindo, tão colorido, tão feliz!

Que você tenha o melhor aniversário de todos os tempos!
Porque se você estiver feliz, assim estarei.

#prontochorei

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sonho de aniversário

E não é que eu descubro que no dia do meu aniversário (26/4), em Paris, vai ter show do Mika?

Podia ser mais perfeito?
Podia sim, podia ainda ter ingresso pra vender. Já esgotaram!
UPDATE DAS 13:03 - INGRESSOS COMPRADOS!!!!

Eu queria muuuuuuuuuuuuuito! UHUUUUUUUUUUUUUU




E tem uma historinha que eu não contei nos relatos da viagem...
Comecei a ouvir Mika direto há uns anos atrás, no carro da Lê.
Sempre que tocava Love Today a gente descontrolava, colocava o som no último volume, cantava e dançava loucamente. Sempre. E quase sempre rolava um repeat, tamanha a euforia causada pela música.
Em alguma das viagens pela Alemanha, logo no começo, tocou Mika. Tocou Love Today.
A Dani estava dirigindo, a Lê de co-pilota e eu no banco de trás.
Cantamos daquele jeito "de sempre". Gritamos, batemos palmas, levantamos as mãos. Como se fosse qualquer caminho pro shopping Morumbi ou pro Pain et Chocolat. Esquecemos a Alemanha, a distância, a saudade.
Pra mim, aquele foi um momento de felicidade plena.
Tanto que depois, vesti meus óculos escuros e chorei só um pouquinho...


Será que em Paris tem cambista? QUEM PRECISA DE CAMBISTA? SÓ PRECISO DE UMA AMIGA COM BONS CONTATOS! VALEU, FÊ!