sexta-feira, 29 de maio de 2009

Cole Porter

Hoje é só uma música rápida, um sentimento claro.

You'd be so nice to come home to

You'd be so nice to come home to
You'd be so nice by the fire
While the breeze on high sang a lullaby
You'd be all that I could desire

Under stars chilled by the winter
Under an August moon burning above
You'd be so nice, you'd be paradise
To come home to and love

Under stars chilled by the winter
Under an August moon burning above
You'd be so nice, you'd be paradise
To come home to and love

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Dia de Chico Buarque

Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...

Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água...

*

domingo, 17 de maio de 2009

Rapidinha

Antes de tudo preciso falar que sim, eu sei que estou super em falta com o blog.
Infelizmente, isso decorre de um exercício que eu preciso praticar, mesmo com que com muita dificuldade: a disciplina.
As ideias não param de brotar e a vontade de escrever surge frequentemente. Mas a disponibilidade de tempo não as acompanha.
Eu sei que se sento aqui na frente do computador passo horas.
Começo a escrever no blog, dou uma passada rápida nos blogs amigos, olho twitter, facebook, orkut... e quando eu vejo já estou photoshopando com toda calma do mundo, ouvindo músicas, descobrindo clipes, assistindo séries.... E a tarde/ noite/ madrugada passou.
Para mim, passa mesmo sem perceber.
Não há como evitar a culpa depois, então é prudente tentar cortar todos causadores pela raiz.
Escrevo agora no intervalo da aula, num bloquinho antigo, com a letra apertada e o texto cheio de rasuras. Mas é necessário. Faz parte de mim. Faz bem.
Tenho aqui nas últimas folhas mil ideias de textos para desenvolver. Espero que não acabem no esquecimento, que não se percam.
Espero que em breve essa maratona desumana de estudar de 2a a 2a renda os frutos esperados e me leve para um novo tempo, em que haja pelo menos um espacinho do dia pra me dedicar às atividades que eu amo.
Hoje é domingo, dia depressivo por natureza.
Está frio.
A vontade que impera é de voltar para a minha cama quentinha, minha tv de 42'' e meu edredom sempre convidativo.
Mil coisas passam na minha cabeça enquanto o professor tenta inutilmente me chamar para ajudar com as contas a resolver.
Tenho sonhos insistentemente recorrentes que me perturbam.
Quando permito que minha imaginação voe, ela vai sempre pro mesmo lugar. Lugar distante, não só no espaço, mas principalmente em tempo.
Pra fugir da angústia, me policio incessantemente.
Mesmo quando toca aquela música na rádio, quando passa aquele carro na rua, quando vem o perfume na memória, quando aparece a lembrança de uma palavra doce...
Sou resistente.
Quero ser durona "quando eu crescer".
Aquela rotina militar do dia-a-dia poderia bem se aplicar à esfera emocional.
Mas é impossível ser racional demais. Ainda mais quando seu livro de cabeceira é Nélson Rodrigues...
É impossível amar e ser feliz ao mesmo tempo

Por enquanto é isso.

domingo, 3 de maio de 2009

Sobre o futebol...


Antes de tudo, eu nasci corinthiana.
Meu pai é corinthiano fanático. Meus dias, principalmente os domingos, sempre foram planejados de acordo com os horários de jogo do Timão. O humor da casa sempre dependeu desses resultados. Quando não do meu pai, dos namorados.
Tive minha fase sãopaulina por um motivo essencial: não ter MAIS um motivo pra brigar com meu padrinho, que adorava pegar no meu pé. Troquei de time lá pelos 15, pra evitar conflito mesmo! Porque só quem conhece o Fernandão sabe como ele podia ser irritante/ insistente/ briguento com esse assunto.
Passei bastante tempo assim. Torce um monte pro São Paulo e parei no dia em que chorei porque o time perdeu. Achei que já estava exagerando e me retirei. Fiquei acompanhando beeeeem de longe o que acontecia nesse mundo, mas sem participar ativamente.
Nunca briguei com os amigos. Nunca fui provocar. Nunca entrei em discussões.
E nunca pude torcer contra o Todo Poderoso Timão, já que a felicidade do meu pai, minha paixão mais absoluta, dependia das vitórias.
Há um tempinho atrás, com a volta do Ronaldo, tive que render mais um pedacinho do meu coração. Afinal de contas, adoro uma história de volta por cima. E adoro ainda mais um jogador que aparece, gordinho, com um cigarro em uma mão e uma cerveja na outra, passeando de iate nas praias de Ibiza. You gotta love him!
Agora, a piece de resistance foi há mais ou menos um mês atrás, quando fui com os corinthianos roxos Jonas e Rê e com a também (ex) sãopaulina Ju ao jogo Corinthians e Santos.
Eu nunca tinha ido ao estádio em jogo grande.
Eu nunca tinha visto uma torcida cantar, pular, gritar, xingar.
É irresistível. Simplesmente irresistível.
Quando me vi, já estava lá gritando também, xingando o bandeirinha, vibrando com os gols.
Ali eu já sabia. A corinthiana em mim estava de volta, não adiantava mais tentar esconder!
Por isso hoje, final de campeonato, lá estava eu! Além dos companheiros anteriores, ainda se juntaram ao grupo minha marida Paula (fanática sempre), nosso segredinho Alê e as lindas Rud e Gabi.
Foi uma delícia.
É uma delícia chegar na Vilaboim, normalmente cheia de arrumadinhos, e ver aquele monte de gente uniformizada cantando, gritando, buzinando.
É bom escolher o melhor lugar pra sentar, pegar as bandeirinhas e assistir ao estádio enchendo de gente, de bandeiras enormes, de crianças felizes, de fanáticos preocupados.
Não tem preço cantar com aquelas mil vozes, sentir aquela energia louca, xingar o juiz, roer as unhas, apertar a mão, coçar a cabeça, olhar pro céu em desespero. Tudo coletivo.
E a hora do gol? Pular, gritar, abraçar, rir com alívio.
Gritar "é campeão" no fim do jogo, sair pulando pela rua, gritar em toda esquina.
Muito muito muito bom.
Por isso hoje eu posso dizer que sou do bando de loucos mesmo.
E estou adorando.
O Timão voltou. E eu também voltei.

Vai Corinthians!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Batendo na porta dos 30

Ufa... É isso! Chegando nos 30...

Esse ano o inferno astral até que passou rapidinho e, como sempre, cheio de gripes, alergias e doenças misteriosas (todo ano a mesma coisa).

Serei enfim uma balzaquiana! Com todo prazer e toda aflição que vem com o título.

Tem aqui uma pontinha amarga, ao lembrar do que achei que aconteceria ns 30 quando tinha 20.
Mas de lá pra cá muita coisa mudou. Minha cabeça principalmente.
Aquele caminho de tijolos amarelos planejado virou uma estrada de curvas sinuosas, quase uma montanha russa, intercalando barranco e arco-íris incessantemente.

Passei por um monte de coisas inesperadas e me orgulho de como saí.
Conheci pessoas, lugares, sentimentos que estavam também fora dos planos.
Aprendi muito sobre mim mesma.
Descolei um pouco de autoestima.

Mas talvez não seja assim tão ruim estar tão longe do imaginado, não é mesmo?
Talvez meus 30 tragam um pouco mais de clareza sobre o próximo caminho a seguir.
Talvez eu continue sem saber...

Pra falar a verdade, não sou muito uma birthday person. Não fico esperando, contando os dias, planejando festa, roupa, companhia, presente.
Lógico que tem um ou dois presentes que eu adoraria receber (na verdade encontrar, ver, pegar), mas esses podem vir em qualquer dia e horário que vão valer do mesmo jeito!
Me animei pra festejar agora a noite, com a notícia da visita da minha prima caçulinha.
Vou comemorar como comemoro todo fim-de-semana, sem surpresas.
Dessa vez com poucas e boas pessoas, que quando me cercam, me dão o maior presente do mundo: uma amizade que dá prazer de ver e viver!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Só uma música...

Cansei de tanto procurar
Cansei de não achar
Cansei de tanto encontrar
Cansei de me perder

Hoje eu quero somente esquecer
Quero o corpo sem qualquer querer
Tenhos os olhos tão cansados de te ver
Na memória, no sonho e em vão

Não sei pra onde vou
Não sei
Se vou ou vou ficar
Pensei, não quero mais pensar
Cansei de esperar
Agora nem sei mais o que querer
E a noite não tarda a nascer
Descansa coração e bate em paz

Descansa Coração
Composição: Simons & Marques
Versão: Alberto Ribeiro

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O meu avô

Hoje seria aniversário dessa linda figura, que nasceu há 113 anos.
Meu avô Alfredo infelizmente faleceu quando eu tinha só 2 anos, mas as histórias da vida dele povoaram toda minha infância e guardo com todo cuidado algumas pequenas lembranças de nós juntos bem no fundo do meu coração.
Não devo me aprofundar muito nas histórias, afinal de contas minha mãe as escreve com toda riqueza de detalhes de quem as ouviu do próprio, mas posso garantir que são histórias surpreendentes: cheias de reviravoltas, sapiência, luta, bondade e paixão.

Esse foi um homem que, por causa de um sonho, mandou buscar no Líbano a prima órfã, de 13 ou 14 anos, se casou com ela e criou com maestria uma família de 9 filhos, da qual descendo com todo orgulho.
É o homem que se apaixonou tanto pelo Brasil que "esqueceu" sua língua mãe. Queria ouvir e falar só o português, nunca pensou em voltar.
É o fazendeiro que ajudou tantas pessoas que até hoje quando tocamos em seu nome, ouvimos novas histórias. Sempre emocionantes.
É aquele libanês lindo, alto, de olhos muito azuis e presença marcante, inesquecível.
É o festeiro que reservava mesas no clube pra curtir o carnaval junto com os filhos.
É o fascinado por televisão. Primeiro a comprá-la em Bauru.

E é o meu avozinho que, mesmo doente, ficava comigo no colo e me protegia.
É a lembrança doce.
É um exemplo de vida!
É orgulho.

Amo esse sorriso de carnaval. Dois lindos!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Pro dia nascer feliz

Tão bom lembrar dos dias que nasceram felizes, não?
Tem sensação melhor do que ver o dia amanhecer com o coração cheio de amor?



Me dê de presente o seu bis...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Sobre a necessidade de parecer forte

Por que nós, chicas modernas, SEMPRE temos que parecer fortes?

Por que, pra variar um pouco, a gente não pode fazer como as crianças e abrir um berreiro quando alguém pisa nos nossos pés?
Por que não podemos ser sensíveis e precisar de ajuda como as mulheres que antecederam a queima de sutiãs?


Com tantas que passamos, é mais que natural não querer parar pra sofrer a cada pedra no caminho. Nem quando as pedras são grandes, nem quando provocam tombos, nem quando são atiradas contra nós. Sempre continuamos a andança, com o olhar inabalável mirando o horizonte.

É meu mecanismo de defesa predileto nunca demonstrar fraqueza. Adoro posar de fortona, independente, inatingível.
Sou tão convincente que convenço a mim mesma. Impressionante!

Até que um belo dia, ao assistir mais uma daquelas comédias românticas previsíveis e meladas, me pego chorando ao fim de cada história... E percebo que aqui, bem escondida, tem uma menina sensível, que só está cansada, mas não perdeu as esperanças.

Aí, comecei assim a semana. Não sei se é tpm, se é inferno astral, se foi consequência do filme, ou se é tudo isso misturado, mas resolvi que vou botar a boca no mundo mesmo! Pra desabafar um pouco de tudo que tenho aqui guardado nos compartimentos mais secretos da minha cabeça e do meu coração:

Não quero desistir, quero um final feliz.

Eu fico chateada quando amigas a quem me dediquei por anos somem da minha vida sem explicação. Eu sinto saudade. Eu sei que é bobeira minha, mas sinto.

Eu acho uma merda ter confiado em quem pediu confiança mais de uma vez, só pra poder perder de novo.

Eu tenho saudade da minha "irmã" que foi parar em Londres. Eu sei que ela está feliz por lá. Mas ela faz uma falta absurda aqui.

Eu sofro porque o que eu sempre quis, mesmo tendo voltado pra perto, ainda parece estar longe demais.

E, ultimamente, eu choro com toda e qualquer história de amor...


Que #prontofalei gigante, heim?

domingo, 5 de abril de 2009

Pedacinho de filme

Girls are taught a lot of stuff growing up.

If a guy punches you he likes you. Never try to trim your own bangs and someday you will meet a wonderful guy and get your very own happy ending.

Every movie we see, Every story we're told implores us to wait for it, the third act twist, the unexpected declaration of love, the exception to the rule.

But sometimes we're so focused on finding our happy ending we don't learn how to read the signs.

How to tell from the ones who want us and the ones who don't, the ones who will stay and the ones who will leave.

And maybe a happy ending doesn't include a guy, maybe... it's you, on your own, picking up the pieces and starting over, freeing yourself up for something better in the future.

Maybe the happy ending is... just... moving on. Or maybe the happy ending is this, knowing after all the unreturned phone calls, broken-hearts, through the blunders and misread signals, through all the pain and embarrassment you never gave up hope.

He's just not that into you
Um filme não recomendado para noites de domingo.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Inclassificáveis

No meu iPod tem uma playlist que é minha predileta naqueles dias em que fico pensativa demais, que fico encanando demais e esquentando demais.

Pela falta de identidade entre as faixas e entre os estilos musicais conhecidos, dei à lista o nome de INCLASSIFICÁVEIS.

Nela temos algumas músicas estranhinhas, daquelas que ouvi alguma vez em algum lugar, daqueles clipes estranhos do Axn, do Youtube, do Myspace, etc.

Foi assim que há muito tempo atrás fiquei fã do libanês louquinho Mika, minha descoberta predileta! Inclusive essa semana comecei a acompanhá-lo no Twitter e no Youtube também.

Na mesma lista, temos Nick & Norah's Infinite Playlist, Ok Go, Vive La Fete, Lip Dub, The Ting Tings, Bodyrockers, Yelle, Hot Chip e o queridíssimo Emmanuel Horvilleur, que seria o top da lista FREAK, se essa existisse!



É ótima, vai! Eu saio dançando na hora!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Mais Rita...

Já falei bastante da Rita no blog, nos posts anteriores e em tudo quanto é ocasião, mas esse post já estava planejado há algum tempo, então lá vai!

Esse último show, Picnic, vi pela primeira vez em São Paulo, em abril do ano passado e repeti agora em Bauru. Achei o repertório maravilhoso! Só sucessos, numa ordem deliciosa, com arranjos belíssimos e algumas surpresas.


Dessa vez tive a paciência de marcar música a música, agora aproveito pra dizer porque cada uma delas é especial pra mim:

Flagra: era uma das minhas músicas prediletas da infância. Gritar o "Cruuuuuuuzes" sempre foi muito divertido!

Nem luxo, nem lixo: "Não quero luxo, nem lixo. Quero saúde pra gozar no final"... E não é o que todo mundo quer?

Saúde: Acho essa letra ótima. E hoje eu tenho certeza que "se por acaso morrer do coração é sinal que amei demais"...

Mutante: É aquela que eu chamo de minha música com toda razão. Sempre foi minha, sempre se encaixou perfeitamente na minha vida, sempre me emocionou. "Ai de mim, que sou romântica..."

Cor de rosa choque: Essa também vem lá da minha infância. De vez em quando sei que passo essa imagem perigosinha de "por isso não provoque"!

Todas as mulheres do mundo: "Toda mulher quer ser amada, toda mulher quer ser feliz!" A parte de se fazer de coitada sou moralmente contra, mas na prática nunca se sabe, as vezes funciona...

Amor e sexo: Poxa, eu amo essa música! Porque a letra é super inteligente, porque é Rita, porque é Jabor e porque a Sonoca a toca sempre no piano!

O bode e a cabra: só pra dar risada de uma versão nada convencional de I wanna hold your hand.

Tão: música nova e adorável... Fala daquelas pessoas que de tão certinhas, tão corretas e tão perfeitas são tão chatas! Super conheço umas assim...

Doce vampiro: fico completamente arrepiada do começo ao fim. A letra é simplesmente perfeita. Tenho tanta vontade de cantá-la para alguém... Canto mentalmente toda vez que a ouço. Nos shows, ela sempre tem um destaque, uma introdução diferente, um instrumento novo. Mas na hora que a Rita solta aquele "venha me beijar", eu desabo, derreto. Emoção pura.

Ovelha negra: tô numa fase muito "não adianta chamar quando alguém está perdido procurando se encontrar". Ótima música pra cantar com toda força, do fundo da alma, até doer a garganta!

Agora só falta você: Ah, todo mundo se identifica com essa música. E o mais gostoso é que quando toca é a hora de levantar da cadeira e sair correndo pra frente do palco. Ficar dançando e olhando pra tudo de perto é tão bom!

Ando meio desligado: "Eu nem vejo a hora de lhe dizer aquilo tudo que eu decorei..."

Mania de você: nem precisa falar nada dessa, né? O que eu curto no show é a dança insana que ela faz, interpretando cada palavra pro pessoal cantar direito. Sim, já percebi que faço a mesma coisa com quase toda música, deve ter saído dessa figura mesmo!

Erva venenosa: ah, como eu conheço esse tipo...

Lança perfume: sempre a música mais pedida e mais gritada. Nesse show, é especialmente emocionante, porque no refrão voam tirinhas de papel prateado pra todo lado. É lindo!

Pronto! Aí está o show!
Ainda tocou Roll Over Beethoven, do Chuck Berry e Vingativa, das Frenéticas.

Mal acabei esse e já estou preparando um outro post com as músicas mais "desconhecidas" da Rita que eu amo. Logo logo posto.

Love Lee Rita


Tomando todo cuidado do mundo pra isso aqui não virar um blog de fã fanática...

domingo, 29 de março de 2009

Os melhores momentos de Orlando

Fui pra Orlando pela primeira vez quando tinha uns quinze anos. Dos 15 aos 20 devo ter ido uma vez por ano, ou até mais, aí cansei da Flórida e fiquei esses quase 10 aninhos sem ir.
Cheguei lá achando que ia ser divertido, sim, mas meio repetitivo, afinal os parques são sempre os mesmos, certo?
ERRADO!
Os parques, em 10 anos, inventaram MUITAS atrações. Tem muita coisa diferente, muita coisa divertida. Fiquei apaixonada por muitos desses brinquedos, como o Soarin no Epcot e o Hulk no Islands of Adventure, novíssimos.
Enfim, vamos lá pras top 3 fotos, escolhidas com muito carinho (e muita dificuldade).

1) Essa aqui pra mim representa a libertação. Cheguei na Disney topando, sim, ir em montanhas russas, com a condição que não virassem muito de ponta cabeça e não fossem daquelas que você vai com os pezinhos balançando.
No segundo dia, já joguei toda essa babaquice fora e fui no Hulk e na Dueling Dragons na Universal, amei tanto que queria ir mil vezes, não parava de falar no assunto.


Mas a top aceleradora de batimentos cardíacos foi essa: Kraken, no Sea World. Na primeira vez, saí rindo muito por ter visto pontinhos coloridos em alguns pedaços do trajeto e por não ter conseguido gritar suficientemente na primeira queda. Obviamente, quis tentar de novo (depois do almoço, mas tudo ok) pra ver se iria conseguir gritar depois de conhecer o que ia acontecer.
Não, eu não consegui...

2) Eu adoro o Mickey, mas... meu parque predileto sempre foi a Universal. Ainda mais agora, com o Islands of Adventure!


Não sei por que, acho a Universal mais charmosa, mais arrumadinha, mais interessante. De cara os personagens lá foram muuuuuito mais simpáticos do que os da Disney (o Mickey, por exemplo, fugiu da gente até o último dia).
Meus prediletos foram: os Simpsons (onde era o famoso De Volta Para o Futuro), a Múmia (fomos duas vezes), o E.T. (que provavelmente acabará em breve), o Shrek, o Hulk e a Dueling Dragons.
Agora entrei no site deles e descobri que logo vamos ter que voltar lá! O Hollywood Rid, Ride, Rockit parece o tipo de brinquedo que me enlouquece... Ainda nem abriu e eu já quero ir!

3) Porque o bom mesmo da Disney é ser criança!
Mesmo tendo ido pra lá pra comemorar nossa entrada na casa dos 30, não tem como não ser criança feliz na Disney!
As musiquinhas, as compras, a mágica, o clima... tudo te leva para aquele mundo perfeito, colorido, de paz, de alegria.
Mesmo com duas amigas super conscientes no grupo (vegetarianas e tudo mais), eu e a Jú não resistimos e fizemos a festa nas guloseimas infantis!


O algodão doce azul que vinha ensacado, o cone gigante de jujubas, os chocolates de todos os tipos, refrigerante no café da manhã, Goldfish a toda hora, mac and cheese, hot dog (do Nathans), Sbarro, donuts e até Taco Bell... Uma delícia!
Isso sem contar os passeios aos supermercados. Nada melhor do que ficar perdida entre aqueles corredores cheios de coisas diferentes... Não só as comidas, mas as utilidades domésticas, a papelaria e, as seções mais amadas: as maquiagens e os remédios!

Bom, vou parando por aqui porque já está me dando muita vontade de viajar...
Qualquer hora posto mais sobre o resto da viagem: a cidade dos velhinhos milionários, a minha ação mais besta como turista e a praia que ferve...

-Deus, se não for atrapalhar, me manda americana na próxima encarnação? Se for na Flórida, melhor ainda!

sábado, 28 de março de 2009

Nights to remember

Bom, deixei passar uma semana e não postei nada...
Tive mais um fim-de-semana perfeito na semana passada: uma noitada cheia de risos, uma experiência novíssima e um final de domingo divertidíssimo, mas conto mais de tudo isso outro dia.
Hoje quero falar de noites inesquecíveis.

Depois de muita história contada hoje e de uma certa distância temporal percorrida, posso falar de duas noites de 2008 que vão ficar pra minha história. E são tão poucas as noites e pessoas que podemos falar que ficarão pra sempre.
Mesmo que eu tenha sofrido um monte depois, e que as manhãs e dias seguintes não tenham sido exatamente como o esperado, hoje consigo ver que tive momentos perfeitos e por isso tenho muito a agradecer.
Engraçado que algumas besteiras totalmente sem sentido acabam tomando muito do nosso tempo e paciência, quando na verdade não passam disso: besteira. Não quero mais perder tempo com isso. Não vale a pena. Não vale o minuto perdido.

O que a gente tem que lembrar e reviver são aqueles momentos que nos tiram do chão, que nos tiram o sentido, e que por mais breves que sejam, chacoalham a sua vida e deixam tudo mais bonito.

Sobre as minhas noites, não posso entrar muito em detalhes, pois nunca se sabe quem pode passar por aqui. Mas acho que o "sinal" que ambas quiseram me mostrar é que é possível amar, que é possível que aconteça comigo.

Depois de muito tempo sem gostar de ninguém, conheci uma pessoa que era tudo que eu sempre quis e nunca soube. Uma pessoa inteligentíssima, divertida, com muita cultura, muitas viagens, muito papo, muito em comum. Me vi encantada como nunca, totalmente identificada, apaixonada mesmo... Só que essa "loucura" talvez tenha me levado à uma empolgação tão nova que acabei exagerando. Acontece. Mas serviu pra quebrar o gelo que se acumulava em volta do coração e a apatia que embaçava o olhar.

Depois de muito muito muito tempo idealizando um amor de criança, tive chance de vivê-lo e foi tudo que eu imaginava e mais. O carinho, as risadas, a dança, o cheiro, o gosto, as coisas que eu sempre quis ouvir e sempre quis falar... tudo como um sonho que se tornou realidade. Um sonho tão perfeito que pedi para um amigo-testemunha me falar no dia seguinte que aquilo tudo era verdade e não ilusão. No fim daquela noite me prometi que, mesmo que não passasse daquilo, eu seria feliz. Não consegui cumprir de imediato a promessa, mas agora já consigo.

Tudo isso porque nesses dias entrei numa onda de desistir.
Covarde sim, mas acima de tudo, cansada.
Resolvi desistir de mim, do meu corpo, das minhas roupas, das minhas investidas, das baladas, dos olhares, das pessoas em volta e tudo mais.
Agora lembrando todos esses momentos percebo que desistir não é o caminho, está longe de ser. Quero mais momentos, quero mais encanto, quero mais amor. E sei que pode acontecer.

Logo há de chegar. Vou voltar a acreditar.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Meu amor pelos cachorros

Hoje estou na chácara. Toda vez que chego aqui me deparo com um amor tão absurdo das minhas cachorras por mim que até me emociono.
Então resolvi falar sobre esse nosso amor... incondicional.

Desde pequena sou louca por cachorros. Sempre quis os meus e custei a conseguir.
Na casa da minha avó tinha um collie todo preto, o Lord, que foi meu primeiro "amor".
Depois dele vieram muitos, de tios, de amigas, de vizinhos, de namorados. Mas nunca o meu.
Meu pai me prometera quando eu completasse 10 anos, depois 12, depois 15 e assim foi me enrolando...
Até que ele comprou a chácara (quando eu tinha 20), encantado com o pomar que faria. Minha mãe, animadíssima com as flores e a horta. E eu, só pensando nos cachorros...

Na primeira chance, fui com a minha mãe num canil e escolhemos meus boxers: Lord e Layka, a melhor cachorra e beijoqueira do mundo.
Na volta pra casa, passei numa feirinha na Bandeirantes e adquiri o carma da minha vida: a Yellow, uma cocker spaniel endiabrada (especialmente hoje).
Tempos depois, adotamos o Beethoven, um dog alemão inacreditavelmente doce, que infelizmente sofria do coração e ficou só 6 anos conosco.
Para o sítio de Pereiras providenciei um lindo pastor alemão, o Zorro. Tão sério e trabalhador que nem parece meu!
Quando num acidente perdemos o Lord, comprei a deliciosa doberman Bwana (que também já se foi) e a coisa mais linda do mundo, a labrador Odara, minha godinha.
Para completar a família veio mais um dog alemão, o Jack Bauer, meu bebezão enlouquecido e brincalhão.

Hoje quando chegamos aqui a Odara quase destruiu o carro de tanto pular pra tentar me ver. Eu mal abri a porta e ela já estava pulando em cima de mim, querendo carinho, querendo brincar.
A Layka estava presa sem querer, e quando foi solta veio saltitante me recepcionar. Toda feliz, toda gostosa, cheia de amor.
Nessas horas eu nem penso: me entrego a elas, sem pensar nas unhadas, na sujeira e nas roupas estragadas. Pulo, acaricio, grito, corro, beijo, danço, me encho de amor.
Ao entrar aqui em casa, a Layka logo se acomoda num sofá que veio do meu escritório de casa e me "chama" pra sentar ao seu lado. Acho a coisa mais linda o jeitinho dela de se deitar e dormir sempre com uma patinha em cima de mim.
A Odara então é a mais sem vergonha! Não desgruda de mim nem um minuto. Se eu entro, ela entra, se eu passeio, ela passeia, se eu durmo ela dorme. Dorme no meu quarto. Na caminha ao lado da minha, de onde ela me olha agora, com aqueles olhos cheios de amor, que me encantam tanto...

Não resisto, vou lá fazer um carinho!
Tchau! Au!