quarta-feira, 30 de junho de 2010

Fanática


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Upload feito originalmente por adidasnewsstream
Hoje não tem jogo. Amanhã também não.
Estou sentindo um vaziiiiio...

Engraçado, assistir a essa Copa tem sido especialmente divertido.
São manhãs e tardes no sofá gostoso, ao lado dos meus pais, com comidinhas gostosas e risadas mil.
Me sinto um "moleque", que fica zapeando o dia todo entre mesas redondas e quadradas. Assisto até o Milton Neves. A tv já se esqueceu de qualquer canal que não seja Band, ESPN e SporTV.

Quando começaram os jogos, eu estava torcendo pra um time de cada grupo (quando não mais). Agora, muitos dos meus queridos já foram pra casa, inclusive Itália e Portugal, responsáveis por 50% do meu DNA.

Agora, sobraram os poucos e bons. Torço muito para o Brasil, fico com frio na barriga e perco a voz, mas tenho que assumir que quem ganhou meu coração nessa copa foi esse senhor aí. Esse ex-jogador, ex-cheirador e técnico atual da equipe dos hermanos. A paixão dele pelo jogo, pela bola e pelos jogadores é inspiradora.
Ter personalidade é isso, é assumir um amor impossível, jamais imaginado. Ter personalidade também é mudar de ideia. E por ele eu tive que me render! Pra mim ele é A figura da Copa.

Estou ansiosa pra sábado... Ainda não sei se vou torcer por essa paixão ou pela Alemanha, só pra poder comemorar com eles na Oktoberfest.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Last Chance Harvey

Ontem descobri como assistir no iPad a filmes que estão no meu computador e resolvi testar com esse, que estava há tempos esquecido, porque eu tinha baixado no formato errado pro meu player (mkv).


O filme é adorável. O Dustin Hoffman, fantástico como sempre, e a Emma Thompson com aquele jeito meio distraído e desengonçado com o qual sempre me identifico.

Sim, é um filme de amor... É a Last chance pro Harvey e, em português, Tinha que ser você.
Até o meio do filme eu estava bem fortona, depois umas lagriminhas surgiram, e quase no final, veio o soluço, com a seguinte frase dela, que serve tão bem pra mim:

"I think I'm more confortable with being disappointed. I think I'm angry at you for trying to take that away"



Para quem não viu o filme, o trailer.

Lindo, doce, recomendado.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Minha metade portuguesa, com certeza

Portugal para mim foi aquela grande surpresa.
Fui pela primeira em julho de 97, com 18 anos, quando só queria saber de Ny, Ny e Ny.
Meu pai, por outro lado, sempre quis me levar para lá, para conhecer nossas origens, para procurar parentes, para homenagear a memória da vó Carolina.

Estive lá também em 2007, com Dani e Helena e em 2008, com Pá, Rud, Gabi e Rodrigo.
Em todas as visitas fui muito feliz.

Meu amor pelas cidades, pelas ruelas e pelos castelos só cresce.
Lisboa está entre as minhas 3 cidades prediletas do mundo.
Já me acostumei com o jeito português. Já aprendi até a comer bacalhau.

E hoje, torci loucamente e gritei com paixão por cada um dos SETE gols feitos contra a Coréia do Norte.
Não sei como farei na 6a, quando jogarão Brasil e Portugal, mas por enquanto, vou deixar minha origem tomar conta...


Porque eu sou Mendes, sou Caetano, sou Sobral, sou do Alto Trás-os-Montes, de Vila Real!!!! Hoje a minha alegria foi além-mar.. Vai, Portugal!
.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

01:22

E a minha grande vitória é pensar em você e não sentir mais as lágrimas no canto dos olhos.




segunda-feira, 7 de junho de 2010

Leve, leve, leve...

Hoje finalmente ficou fácil rir.
Foi um processo que começou no final de semana passado, com a The History, a baladinha no Coobee, o show do Aero e o almoço de domingo com a Pá.
Culminou nesse sábado, com um daqueles Na Matas que ficam para a história.
E resultou numa segunda-feira hilária. Cheia de riso, cheia de lembrança boa e, acima de tudo, LEVE.

Não sei como, mas os drinks de sábado me trouxeram uma clareza que estava em falta.
Consegui ver com outros olhos o que estava me deprimindo em looping eterno e finalmente exorcizar uns fantasmas desagradáveis.

Consegui ver com olhos felizes.

A vida vai bem, deliciosamente bem.
E é divertida pra caramba!

I'm back!

Perfil

Como hoje ainda estou com preguicinha de escrever, aí vai um perfil meu que escrevi há um tempo atrás e que encontrei salvo na faxina da caixa de entrada.
Quase tudo ainda se aplica... Só fiz pequenas observações...


Algumas coisas que talvez você deva saber sobre mim (se é que já não sabe):

Meus pais são minhas paixões absolutas, minha vida, minha razão, meu tudo.

Sou das artes. Tento exaustivamente me convencer disso. Já Me convenci. Chega de lutar.

Sonho acordada frequentemente.

Sou extremamente apaixonada pelos meus amigos. Novos, antigos e eternos. Tenho amigas da vida e não há o que eu não faça por elas.

Sou nostálgica. Gosto de fotos antigas e de relembrar as histórias.

Choro fácil. Com lembrança, com tristeza, com felicidade, com filme, com propaganda, no meio da rua, na balada. Não tem hora e não tenho controle...

Me divirto mais fácil ainda. Tenho plena convicção que com as pessoas certas do lado todo lugar vira o melhor lugar do mundo.

Me apaixono e desapaixono com muita facilidade.

Sou espontânea.

Quero curtir todo momento possível ao lado de quem eu amo. Não quero perder nem um só minuto.

Me dedico. Abraço tudo com paixão.

Já acreditei no "viveram felizes para sempre". Mas vem ficando cada vez mais difícil de acreditar. Agora eu acredito em surpresas, acredito em reviravoltas, acredito em destino.

Tenho um lado selvagem que muita gente nem desconfia.

Pra mim não tem programa melhor do que viajar.

Compro livros como quem compra balas.

Atribuo trilhas sonoras a praticamente todos momentos e pessoas da minha vida.

Amo fotografia. Adoro fotografar, ser fotografada, produzir, iluminar, photoshopar, montar, aprender, ensinar, admirar, ver e rever.

Sou alucinada por tecnologia. Novos celulares, computadores, máquinas fotográficas, filmadoras, vídeo games e afins me tiram do sério e me tiram o sono.

Gosto de ser a última a sair da festa (e se possível a primeira a chegar)

Adoro cantar e dançar dirigindo.

Faço mesmo danças insanas interpretando as músicas. Não consigo me controlar, é mais forte do que eu.

Sou apaixonada por toda Bahia, especialmente Guarajuba. Se você não gostar de lá não precisa comentar comigo (principalmente se quiser ser meu amigo). Isso ainda existe, mas passou a ser mais forte com outros lugares do mundo.

Como boa taurina e filha única, me apego às minhas coisas, costumes e hábitos.

Sou sempre a última a acreditar que uma pessoa é ruim (um dia eu aprendo, juro).

Não suporto falta de personalidade. E odeio perceber que alguém tenta roubar a minha.

Tenho a síndrome do Peter Pan. Um dia eu me trato... Agora oscilo entre Peter Pan e Fred Astaire, bem bipolar mesmo.

Adoro meus olhos. Odeio todo o resto do meu corpo. Hum.... Sabe que eu tô aprendendo a gostar bastante dele?

Misturo vodka com qualquer coisa. E não é difícil me encontrar meio altinha por aí... Nessas horas entra em cena minha irmã gêmea, Kátia Flávia. E eu não me responsabilizo por nada que ela apronta. Evoluí. Tomo pura ou com um pouco de suco de limão e pronto!

Tenho paixão pela Rita Lee, desde criança e pra sempre. Já me declarei, ela foi tudo que eu esperava e mais ainda.

Tenho o péssimo hábito de falar a verdade (então se você é daqueles que preferem não ouvir, não me pergunte). Sou direta, sincera e objetiva. A vida seria muito mais fácil se todo mundo fosse assim.

Quando vivo um momento muito bom, gosto de fechar os olhos pra guardar no coração todos os sentidos presentes.

A madrugada me encanta. Troco o dia pela noite com facilidade.

Nunca consegui brincar de esconde-esconde porque caio na gargalhada inevitavelmente.

E ainda tem tanta coisa...

terça-feira, 1 de junho de 2010

A bela supresa: Veneza

Mais uma pergunta do Formspring que deve ficar por aqui, pra não correr o risco de ser esquecida junto com o site:

com essa você vai sofrer: só UM dia de UMA viagem: qual foi o melhor?

Fácil, fácil...

Eu e Dani, minha prima, acordarmos em Cortina d'Ampezzo. Tomamos café, fechamos a conta no hotel e pegamos nossa máquina com destino a Salgareda, para fazer uma visita rápida à amiga Alexandra e seu marido Gianluca.

Chegando lá, a primeira de muitas maravilhas do dia: entramos na cozinha da padaria que eles são proprietários. Aromas, cores, calores, fornos, bandejas, pães, doces, tortas... todos desfilando ali na minha frente. Momento de felicidade plena.


Subimos até o apartamento com a nossa anfitriã, esperando o Gianluca para irmos almoçar. Enquanto isso, nos deliciamos com as histórias e o sotaque cantado recém adquirido da Alê. Para mim, o dia já estava perfeito mesmo se parasse ali.

Enfim, depois de uma coca cola orgânica, o Gianluca subiu. A Alê foi atrás dele até o quarto, para decidirem o local do almoço.
Quando eles voltam, a proposta: -Veneza?



Quase caí da cadeira. Sempre quis conhecer Veneza. Estava com o coração apertado por ter tirado do roteiro achando que era muito fora de mão, mas a chance estava ali. Vamos curtir a tarde na cidade mais romântica do mundo.
(lágrimas nos olhos)

Adoro surpresas desse tipo.

Eu e a Dani não precisamos nem falar, acho que nosso olhar encantado respondeu a pergunta, e quando dei por mim, já estávamos atravessando o Rio Piave, já estávamos atravessando as pontes e eu já via as famosas gôndolas passeando entre os canais.

Andamos por todas as ruas, paramos em todas as vitrines, tomamos Spritz, provamos gelatos, vimos as máscaras, sonhamos...



Meu coração parou com tanta beleza na Praça de São Marcos. O céu era cor de rosa e a lua estava ali (http://tinyurl.com/kaveneza)

Quando o dia terminou, eu mal acreditava.
Serei eternamente grata.

Dani, Alê e Gianluca: vocês fizeram parte do meu dia mais mágico.

Meu anjo

Saudade não tem dia marcado.
Mas o dia que marca sempre dói mais.
Imaginar que é a marca de 5 anos sem minha boneca.
5 anos sem meu xodó.

Eu sou péssima em datas. Ainda mais nas desse tipo.
Mas ontem, alguém me avisou.
Acordei sentindo que tinha chorado por toda madrugada.
Então, no fim da tarde, algo me despertou a lembrança: sonhei com ela.
Sonhei que ela estava nos meus braços.
Que eu a abraçava e sabia que iríamos nos separar, então chorava.



De todos aqueles "sonhos reais" que tive, a maioria foi com ela.
Um foi uma presença tão clara que matou as saudades por um tempo.
Em outros, reuníamos a família.
Nesse de ontem, nem falávamos. Era só abraço. E lágrima.


Passar por esse dia, há 5 anos atrás, foi uma das coisas mais difíceis que já fiz.
Foi um dia que me provou que a fé dá força.
Mesmo assim, ainda sofro ao lembrar.
Às vezes ainda penso que foi mentira. É tão difícil acreditar.



Meu xodó, de 15 anos, hoje é meu anjo.
E não há um dia que eu não pense nela.
E é por isso que eu não posso ouvir nem a Carolina do Chico, nem do Seu Jorge.
Porque a minha Carolina era tanto... tanto amor.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aerosmith

Superar expectativas.
Como é raro, né?
Pois é, foi o que aconteceu sábado.
Um show que eu fui sabendo que seria excelente conseguiu ser MUITO mais do que eu esperava.
Sensação indescritível, de uma realidade tão melhor que o sonho.

Dentre todos os mega shows que apareceram por aqui, Aerosmith era O show que eu queria ver e nunca consegui.
(pausa: as seguintes declarações são simplesmente minhas opiniões e meu gosto)
Eu curto U2, acho legal o mega show, mas me incomodo com o Bono. Eu não gosto de gente politicamente correta que quer salvar o mundo, não vejo graça, prefiro um roqueiro mais tradicional e estragadinho.
The Police é excelente, mas não é meu perfil.
Madonna eu até queria ter visto, mas depois de saber dos atrasos e da falta de organização, deu preguiça.
Pearl Jam (há anos atrás) eu teria curtido muito, mas briguei com o namorado no dia e joguei os ingressos pela janela.
Enfim, não consegui ver o show do Aero aqui em 2007, porque tinha acabado de voltar da temporada em Paris e ainda estava perdida, mas o desejo ficou...


O show sábado foi ESPETACULAR.
Não consigo descrever muito bem, porque fiquei em choque.
Não consegui falar, piscar nem cantar nas primeiras músicas. O encantamento não deixou.
Deixei as ondas de som me levarem pra longe e viajei no brilho da capa do Steven Tyler.
Esse, por sinal, é um show à parte. Surpreendente. Que presença de palco, que carisma, que pique louco! Apaixonei.

O setlist foi PERFEITO! Se eu tivesse escolhido não seria muito diferente (eu só colocaria Hole in my soul). As letras, os acordes, os solos do Joe Perry, tudo enlouquecedor.

Lá pelo meio do show, me senti a maior fortona. Eu já tinha passado por Falling in love e Dream on sem chorar.
Então o Steven veio pra frente do palco e começou a cantar à capela There goes my old girlfriend...

Ui. Meu coração deu aquele sinal de aperto... Todo o estádio cantando junto.
So baby what's the story...

Ai ai ai. Eu tinha esquecido. A pior pra mim sempre foi What it takes.
Tell me what it takes to let you go
Tell me how the pain's supposed to go
Tell me how it is that you can sleep in the night
Without thinking you lost everything that was good

Quando chegou o refrão, eu já estava olhando pra lua cheia, vendo tudo embaçado e deixando as lágrimas rolarem como quisessem. Foi mágico.
Tell me that you're happy that you're on your own
Tell me that it's better when you're all alone
Tell me that your body doesn't miss my touch



Inesquecível.

Thank you, Steven, you rocked my world. Big time!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Minhas modelos

Não, eu não trabalho com Giseles e afins.
Trabalho com gente muito mais divertida.
Fotografo gente que eu conheço desde sempre.
Gente que depois rouba a máquina das minhas mãos pra me fotografar também.
Modelos que se encontram na casa da amiga, uma leva o Prosecco e a outra leva a maquiagem.
Todo mundo ataca de rir. Inclusive a fotógrafa.
Fotografo gente que me acompanha na balada.
Os rostos que sorriem ao meu lado.
Fotografo minhas companheiras de viagem.
Esqueço das paisagens e me dedico aos olhos amigos.

Hoje é o aniversário de uma delas, da minha Marilyn Monroe pessoal. Que além de toda beleza fotográfica, tem uma luz e uma energia que não se explicam.



Será que elas sabem que me fazem tão feliz com isso?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Milano

Nesse domingo, ao assistir a festa dos italianos em Milão pela vitória da Inter na Champions League, lembrei dos dias e das sensações de lá.

Chegamos (eu e Dani) em Milão num fim de tarde. Como já era de costume, nos perdemos um pouquinho para encontrar a Central de Turismo e começar a busca por um quarto pra ficar.
Passamos por ruas charmosas, vitrines deslumbrantes e encaramos um trânsito daqueles bem paulistanos.

De tudo que eu conheci fora daqui, Milão é a cidade que mais se parece com São Paulo. Não sei explicar exatamente o porquê (pode até ser pelo trânsito), mas me senti em casa nesses primeiros momentos.

Enfim, enquanto nos perdíamos passamos por uma ruazinha que simplesmente atravessava a Galleria Vittorio Emanuele. Primeiro desbunde. Que luxo! Que grandeza!

Depois, ainda sem saber ao certo onde estávamos (isso que dá obedecer cegamente o GPS), estacionamos a máquina num local proibido e corremos para a plaquinha da Central de Turismo que vimos de longe. Porém, portas fechadas. A rua terminava numa praça, e tinha mais uma plaquinha ali, com uma escada rolante. Fomos correndo, já meio tontas depois de tantas voltas... e demos com a cara na porta de novo. Fechado.

Quando levantamos o rosto, com aquele suspiro exausto, perdi o ar. Perdi total e completamente o ar. Respirar virou secundário se comparado à beleza que eu via: eu estava olhando o Duomo pela primeira vez.
Não sei se foi a surpresa, não sei se foi o tom de azul do céu, não sei se foi a imensidão daquela construção, não sei se foi pura e simplesmente uma manifestação da minha fé. Sei que nunca, NUNCA mesmo, fiquei tão estupefata. Era muita beleza pros meus olhos. Era muita energia pro meu coração.


Naquele dia não conseguimos passear por ali, afinal nossa máquina estava ali correndo risco de multa. Pegamos aqueeeeele trânsito pra chegar na ZN milanesa, onde era nosso Ibis. Jantamos no hotel mesmo, uma pasta congelada (sacriléeeegio).

No dia seguinte, ônibus e metrô até a Piazza Del Duomo. Tomamos o cappuccino mais caro da vida. Mas também, com aquela vista, quem iria reclamar?

A visita ao Duomo foi algo surreal. Lembro de lágrimas e mais lágrimas caindo, sem dor, sem controle.
Beleza e grandeza por todos os lados. Arte, fé, conforto.
A energia só é semelhante à que eu senti em Fátima e na Capela da Nossa Senhora da Medalha Milagrosa (em Paris). Poderosa. Palpável.

Seguimos o passeio para as galerias, lojas e cafés. Tudo espetacular, inclusive um vendedor da Dior (da La Rinascente) que nunca vai sair do pensamento...

Sentamos para o tradicional people watching. E foi então que eu percebi que ali nós éramos provavelmente as únicas mendigolândias de tênis e mochila.
Nunca vi tanta Vuitton nova desfilando. Nunca vi tantas botas de cano alto. Nunca vi tanta gente elegante. E tanta gente naturalmente bonita. Uau. Que cidade!


Tem mais um episódio noturno em Milão, em que eu saio de vestido e botas de salto pra combinar com a cidade, ando quilômetros no bairro errado e sou resgatada quase aos prantos por um motorista português muito gente boa, mas isso é história pra outro post, esse já ficou longo demais!

Arrivederci.

Pra variar, reclusão

Bom, como se pode perceber pelo teor do post anterior, nesse final de semana resolvi inovar geral e não coloquei o pé pra fora de casa das 16 horas de sexta até às 7 da manhã de hoje.
Raro, muito raro...
Mas necessário de vez em quando, né?

Para compensar, resolvi fazer a maior maratona televisiva já vista na história desse hd player!



Foi uma delícia!
Os filmes são excelentes (tirando Gamer, que me conduziu ao sono profundo).
Os finais de temporada de Grey's e Brothers me deixaram boquiaberta (e chorosa, lógico)!
Sonoca não cansa de 24 horas, vimos meia temporada em dois dias!
Gargalhei como sempre com Tbbt e Two & a Half.
E... me preparei pro Series Finale de Lost... Que triste!

Como é que eu vou viver sem eles?


Ai ai ai...

sábado, 22 de maio de 2010

Apática

E aí que eu não vejo mais graça em nada.

Não me animo pra nada.

Meu tom de voz baixou.

Meus olhos ardem constantemente.
Se enchem de lágrimas facilmente.

Eu nunca me senti tão só.

Os motivos são tantos...
De longe tão pequenos...
Mas o estrago está feito.

Não sei de onde tirar energia.
Não sei onde posso pegar impulso.

Enquanto isso eu afundo.

Enquanto isso alguns se preocupam.
Alguns questionam o porquê.
Alguns devem comemorar, tenho certeza.
Tantos outros não se importam.

Mas eu não ligo.

E, em meio a tanta lembrança, lembro dele como quem tirou a minha graça de vez.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Eu, hoje

Então, pra variar resolvi escrever pra ver se passa.
Cortei todos os meios de comunicação com quem achei que devia. Está na hora de evoluir, de andar, de olhar pra frente.

Na maior parte do tempo, eu vou muito bem.
Estou com aquele sentimento de quem tem algo bom a caminho, aquele friozinho na barriga que dá a dica de que algo muito bom vai acontecer.
E algo bom tem mesmo que acontecer. Até a astrologia concorda. Está na hora de Saturno sair da casa do amor (seja lá o que isso signifique).

De vez em quando, porém, me dá uma loucurinha e eu fico obcecada com uma só pergunta. Por que será que ele me deixou passar?
Eu não me deixaria!



Fugiu com a minha pa a a a a a az....

terça-feira, 4 de maio de 2010

That was just a dream....

Hoje eu acordei de um sonho perfeito.
Daqueles que quando você se dá conta que era só sonho, fica brava por ter acordado.

Engraçado, foi tão real...
Eu senti o cheiro do apartamento de Paris.
Eu senti o braço dele sobre a minha cintura.
Vi o par de óculos no criado-mudo.

Estava desconfortável, aquela cama sempre foi meio estranha.
Mas estava animadíssima para enfim andar pela cidade com ele.
Para colocar em prática toda aquela paixão que sempre compartilhamos e que sempre discutimos tanto.
Eu já estava pensando no que fazer pro café da manhã.

Quer saber mais? Estava tocando música.
Tocava ABBA. The winner takes it all.
E eu sabia que naquele dia que começava a vencedora era eu.

Hoje doeu acordar.



Capela da Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, na Rue du Bac. Um dos nossos elos. Um dos nossos motivos.